Sindsep, 18 anos: maioridade para enfrentar novas lutas

O cenário em que o Sindsep-DF completa 18 anos é, sem dúvida, difícil. Está em profunda crise um governo no qual os trabalhadores depositaram suas esperanças em 2002, para se livrar do arrocho que já sofriam dos governos anteriores. Qual a raiz da crise? A mesma de sempre: a subordinação do governo aos banqueiros, latifundiários, multinacionais, que conduziu ao mar de lama que revolta o povo.

Para servir aos poderosos, o atual governo, diferente do que se esperava, fez “alianças” contra os interesses dos trabalhadores.
São provas disso, o ataque à previdência social, a não realização da reforma agrária, a continuação da “política econômica” que gera uma das maiores desigualdades sociais do mundo, a “reforma sindical” que destrói a CUT e os sindicatos.

Para os servidores federais, o governo reservou o 0,1%, a retaliação contra as greves, o não cumprimento de acordos e de prazos firmados em mesas de negociação.

É o povo, são os trabalhadores que têm interesse e disposição para banir os corruptos, corruptores e as causas da corrupção. Os inimigos dos trabalhadores têm outro objetivo: querem aproveitar a situação para destruir tudo o que os trabalhadores construíram e conquistaram com muitos anos de luta. Temos que reagir! A hora é agora.

Os servidores continuarão indo à luta
Mas se é verdade que a situação é difícil, também é verdade que os servidores não arredaram pé da luta. Temos motivos para comemorar: a firmeza com que os servidores federais se lançaram à luta para realizar a maior greve dos últimos 12 anos; a clareza da categoria, que sabe o que quer e que não se deixou levar para nenhuma armadilha ou aventura: desse governo, nós exigimos que atenda nossas reivindicações, com total autonomia e independência sindical. É do governo a responsabilidade de revogar o famigerado Decreto 1.480. É o governo que tem que implantar os planos de carreira. O governo tem os meios e a responsabilidade de atender todas as nossas reivindicações. Que ele o faça, imediatamente, já!

É para cobrar as reivindicações que o calendário dos servidores estabelece um Dia Nacional de Luta em 14 de setembro, preparado por assembléias em todos os locais de trabalho.


Fonte: EG 158

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