Servidor, podemos aceitar isso como resposta?
• “incremento salarial” só em 2006
• plano de carreira só depois de negociação com o Planejamento
Ontem, quinta-feira, reuniu-se a “Mesa Nacional de Negociação Permanente” no Ministério do Planejamento.
O governo não apresentou nenhuma proposta. Nenhuma saída. Nenhuma esperança. Somente a ladainha de que “não tem recursos financeiros” para melhorar nossos salários. O relato completo está publicado no verso, junto com o resultado de três outras audiências.
Em que mundo está o governo? É como se não existissem os 10 mil servidores que ocuparam a Esplanada! Ou as dezenas de milhares que realizam a maior greve da história do Executivo! Com sua política, o governo está empurrando o país e o serviço público para o desastre.
A situação é muito grave. E a resposta dos servidores só pode ser ampliar a greve para que nossas reivindicações sejam atendidas. Tanto nos setores que já estão em greve quanto nos demais, a palavra de ordem é: estender, ampliar, aprofundar a greve. E também na base das demais entidades da Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores. Aí, os “recursos financeiros” vão aparecer.
Para isso, é preciso cobrar a responsabilidade da CUT, que, neste momento, está chamada a assumir inteiramente seu papel e convocar e organizar diretamente a greve, nas três esferas do serviço público, federal, estadual, municipal.
Fonte: EG 148