HFA estuda projeto para virar instituto

A direção do Sindsep-DF reuniu-se com direção do Hospital das Forças Armadas (HFA) no dia 25 de julho para tratar especialmente da possibilidade ainda em estudo de alteração da natureza jurídica do HFA de hospital atualmente vinculado à administração direta para instituto com vinculação à administração indireta. 

Neste caso, de acordo com o comandante Logístico, general de Divisão Rui Yutaka Matsuda, a mudança viabilizaria a criação de um novo plano de carreira com salários melhorados para os servidores e empregados públicos do HFA. Caso a mudança ocorra, os estatutários e celetistas poderão optar por permanecer no plano atual ou fazer a migração para o novo plano. Sendo que para os estatutários, a transferência de plano também implicará na migração do regime estatutário para o celetista. 

O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, esclareceu que o sindicato é contrário à alteração jurídica, pois um novo plano nesses termos apenas precariza ainda mais as relações de trabalho e acrescentou que o Sindsep-DF vai continuar lutando pela reestruturação do Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas – PCCHFA e pela transposição dos trabalhadores celetistas para o regime estatutário. 

Também participaram da reunião pelo hospital os coronéis Gilson Martins Ribeiro, assistente Secretário; e Cesar Otavio Rodrigues, assessor Técnico; e pelo sindicato a diretora Valda Eustáquia Cardoso de Souza, servidora aposentada do HFA; e os servidores Alesandro de Souza Coátio, coordenador da Seção Sindical; e Sérgio Gomes de Andrade.

Na reunião, a diretora Valda aproveitou para fazer dois apelos ao comandante do hospital. Primeiro para que a direção envide esforços para reverter a demissão de servidor do órgão que passa por problemas de saúde em função do alcoolismo e cuja portaria de demissão já se encontra no gabinete do ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna. Ela também solicitou que a direção do hospital acate as justificativas encaminhadas pelas chefias diretas em relação a atrasos ou adiantamentos nos horários de chegada e saída dos servidores, respectivamente. O comandante se mostrou sensibilizado com os dois pleitos e afirmou que fará o possível para reverter a demissão e também que irá ordenar a análise individual das justificativas para resolver caso a caso. 

O servidor Sérgio lembrou ao comandante que ano passado foi entregue à direção do hospital um estudo para a redução da carga horário de 40 para 30 horas de cerca de 80 servidores e que até o momento não houve manifestação sobre a questão. O general Matsuda afirmou que vai retomar a análise do tema. O secretário-geral Oton Pereira Neves voltou a afirmar que a luta do sindicato é para que todos os servidores e empregados públicos sejam contemplados com a redução da carga horária, mas que não se opõe à proposta do servidor Sérgio, desde que esta não inviabilize a luta para os demais trabalhadores do órgão.  

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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