Direção do INEP chama polícia para intimidar servidores em greve

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Fortemente armados, policiais federais estiveram na concentração da greve dos servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) ontem para cumprir um mandado de “reintegração de posse” do Tribunal Regional Federal.

A assessoria jurídica do Sindsep-DF entrará com um pedido de reconsideração da decisão que para o advogado Ulisses Borges levou em conta um fato que não é real, já que os servidores nunca ocuparam o prédio do INEP. Ao contrário, os grevistas se concentram na frente do órgão, do lado de fora, na estrutura montada pelo sindicato (mesas, cadeiras, tenda), como em todas as greves. Os acessos ao prédio, portaria e garagem, não estão obstruídos.

A direção do sindicato se dirigiu ao local para impedir uma ação violenta da polícia. Além de retirar faixas e cartazes, a polícia queria recolher a tenda do sindicato e as cadeiras e remover os servidores que se encontravam em frente ao órgão, numa concentração pacífica.

O Sindsep-DF, numa tentativa de evitar o confronto entre a força policial e os servidores, propôs uma reunião com a direção do INEP e os oficiais de justiça, a qual aconteceu no final da tarde. Porém, numa demonstração de total despreparo para dirigir um órgão tão importante como o INEP, o presidente Joaquim José Soares Neto se manteve inflexível, não aceitando nenhuma das ponderações do sindicato, que tinha inclusive a concordância dos oficiais de justiça. A direção do Sindsep-DF esclareceu ao presidente do órgão que toda a responsabilidade pelas consequências da ação policial é exclusivamente dele. O sindicato repudia mais esse ataque ao direito de greve e ressalta que a responsabilidade pelo movimento é inteiramente do governo, que se nega a abrir negociações efetivas com os setores em greve.

Fonte: Diário da Greve



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