Dia Nacional de Luta: 11 de julho

O que essas duas medidas significam na prática é que, caso o PL seja aprovado, os setores privado e público passarão a poder contratar empresas de terceirização para desenvolverem suas atividades-fim. Além disso, hoje, para preservar os direitos dos trabalhadores terceirizados no caso de falência da empresa de terceirização, a contratante do serviço arca com o pagamento de salários e encargos dos trabalhadores. O PL quer acabar com essa quase “garantia”.

Isso mesmo, “garantia” porque na verdade a terceirização é uma forma que o Capital encontrou de precarizar ainda mais as relações de trabalho para aumentar exploração do trabalhador e ampliar os ganhos dos empresários. Os números comprovam a tese. No Brasil, os terceirizados são 10 milhões de trabalhadores, sendo que 46% deles não estão protegidos pelo sistema previdenciário, o que contribui para aumentar o lucro do empresariado e deixa o trabalhador vulnerável ao futuro, pois não terá direito à aposentadoria.    

O fato é que a terceirização não cria empregos, apenas gera trabalho precário, com jornadas de no mínimo três horas a mais e remuneração em média 27% menor. Além disso, a cada dez acidentes de trabalho no País, oito acontecem com terceirizados, que sofrem com o descaso das empresas de terceirização e também das contratantes.

9 e 10 de julho – Visita ao Congresso Nacional
11 de julho – Dia Nacional de Luta – concentração a partir das 15h no Museu da República

Dia Nacional de Luta – 11 de julho
Todos à Marcha Unificada da Classe Trabalhadora

As Centrais Sindicais e os Movimentos Sociais de Brasília convocam todos os trabalhadores e trabalhadoras e a população em geral para engrossarem a  Marcha Unificada da Classe Trabalhadora na próxima quinta-feira, 11 de julho, a partir das 15h, na Esplanada dos Ministérios.

Neste Dia Nacional de Luta vamos defender nas ruas a Pauta da Classe Trabalhadora. Mostraremos aos governos e ao Congresso Nacional que não aceitamos retrocesso nem ataques aos nossos direitos e conquistas. Exigimos políticas públicas e investimentos sociais que promovam a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do campo e da cidade.

Em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores
– Jornada de 40 horas sem redução de salários
– Fim do Fator Previdenciário
– 10% do PIB para Educação
– 10% do orçamento da União para a Saúde
– Transporte Público e de qualidade
– Valorização das Aposentadorias
– Reforma Agrária
– Suspensão dos leilões de Petróleo
– Fim do PL 4330 que amplia a terceirização
– Mais contratação de servidores concursados

Lutamos por um Brasil melhor, com desenvolvimento, valorização do trabalho, distribuição de renda e justiça social.

Participe da Marcha Unificada da Classe Trabalhadora
Dia 11 (quinta-feira) – concentração a partir das 15h no Museu da República