A luta é unitária para que os trabalhadores não paguem a conta da crise

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Mobilização para garantir o pagamento das parcelas de julho continua. Servidores se unem aos trabalhadores da iniciativa privada para a defesa do salário e empregos e dos acordos assinados pelo governo

Não é hora de descansar. Quem pode garantir que, sem pressão, o governo vai cumprir a promessa de honrar os acordos com os servidores e pagar a parcela de julho do reajuste? A possibilidade de adiamento ainda não foi descartada. Tudo depende dos números da arrecadação fiscal. A única forma de evitar que a conta da crise seja repassada aos trabalhadores é manter a mobilização.

É por isso que nesta segunda-feira (30.03) o Sindsep-DF participa de ato unificado dos trabalhadores dos setores público e privado (box), pelo emprego e salários e pelo cumprimento dos acordos com os servidores.

Depois das demissões na Vale do Rio Doce e Embraer, a Ford já anunciou um PDV.

Desemprego no setor privado significa queda na atividade econômica, que significa queda na arrecadação e, portanto, perigo de o governo adiar os reajustes.

O próprio presidente Lula disse que a crise não foi feita pelos trabalhadores. Certo! Mas, então, porque ele se mostra preocupado em garantir o lucro das empresas e diz que “não é hora de reivindicar”?
A preocupação do governo, neste momento, tem que ser outra: proteger o salário, o emprego e garantir os investimentos no serviço público, inclusive no salário dos servidores e também fazer a reforma agrária, que é alavanca para o desenvolvimento.

Os servidores vão, sim, continuar reivindicando: plano de carreira, aumento no vale-alimentação, nas diárias, na assistência à saúde. Estas são bandeiras da Campanha Salarial 2009 que já está na rua.

Todos juntos, pelo cumprimento dos acordos no setor público e pela garantia de emprego e salários no setor privado!

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