Trabalhadores decidem manter a greve

Em resposta à decisão da direção da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) de levar o Acordo Coletivo de
Trabalho 2015/2016 para dissídio coletivo, os trabalhadores lotados na sede e no
Hospital Universitário de Brasília (HUB) decidiram por unanimidade em
assembleias locais na sexta-feira (25/09) manter a greve iniciada em 15 de
setembro.

A greve está mantida em razão de a empresa não ter
apresentado uma proposta que atenda às principais reivindicações da categoria: pagamento
da progressão funcional para todos que adquiriram direito e escala de 12×36
horas para todos.

A proposta da EBSERH limita o pagamento da
progressão a 1% da folha de pagamento da filial que tenha empregado que adquiriu
o direito.

Além disso, a empresa se nega a estender a todos
os seus empregados públicos um direito consolidado para todos os trabalhadores
de hospitais.

ATO NA SEDE

Nesta segunda-feira (28/09), os trabalhadores
lotados no HUB se concentrarão na sede para a realização de ato conjunto
visando sensibilizar a direção da EBSERH a resolver o impasse para a negociação
do ACT 2015/2016.

AMPLIAÇÃO DA
GREVE

Enquanto a empresa ignora a greve, fugindo de sua responsabilidade
de resolve o conflito, o movimento paredista ganha novas adesões de filiais nos
estados. Além dos trabalhadores do Distrito Federal e do Piauí, que estão na
segunda semana de greve, os empregados das unidades de Minas Gerais e do
Maranhão deverão aderir ao movimento a partir desta terça-feira (29/09). Outros
estados estão em fase de preparação para entrar na greve.

DISSÍDIO
COLETIVO E CORTE DO PONTO

O Sindsep-DF já acionou a sua assessoria jurídica
para acompanhar o dissídio coletivo da EBSERH, inclusive já foi solicitada audiência
com o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives
Gandra Martins Filho, para informar-lhe sobre as razões da greve e marcar a
audiência de conciliação o mais rápido possível na expectativa de findar o
impasse, já que a direção da Empresa é insensível a essa questão.

No que se refere à ameaça da empresa de descontar
os dias parados, o Sindsep-DF orienta os trabalhadores a continuarem assinando
a folha de ponto da greve, que é a garantia que estão exercendo o direito
constitucional à greve.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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