Sintfub dá posse à nova diretoria

Sintfub dá posse à nova diretoria

Tomou posse na manhã desta quinta-feira (2) a nova diretoria colegiada do Sintfub (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília) que assume o biênio 2020-2022, e que tem como coordenadores-gerais Edmilson Lima, Francisco Rodrigues (Chicão) e Francisca de Albuquerque.

Embora o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, não tenha podido comparecer à solenidade de posse, encaminhou mensagem à direção, na pessoa do coordenador Chicão, desejando muitas conquistas à nova direção e colocando o Sindsep-DF e toda a sua direção à disposição para a necessária luta conjunta em defesa do servidor e do serviço público, dos direitos de toda classe trabalhadora e contra os retrocessos que estão sendo promovidos pelo governo Bolsonaro.

O coordenador-geral Chicão agradeceu todos os trabalhadores da UnB presentes à solenidade e destacou os desafios impostos pelos governos federal e distrital. “Ele [Bolsonaro] não tem compromisso nenhum com o Brasil como um todo, em especial com os servidores federais e os trabalhadores da iniciativa privada, mas, sobretudo, com as universidades. Ele tem um ódio tão grande dos trabalhadores e estudantes das universidades porque o saber o incomoda. Não vai ser fácil, mas temos a Central Única, e a força dos trabalhadores”, comentou.

Em seu discurso, o coordenador-geral Edmilson Lima lembrou as lutas realizada até o momento contra a privatização e desmonte das universidades federais. “Com certeza devemos fortalecer essa unidade em defesa da nossa UnB e demais universidades públicas do país”, afirmou. A coordenadora-geral Francisca de Albuquerque ressaltou a importância da participação dos servidores da universidade nos atos e atividades convocados pelo sindicato na Esplanada dos Ministérios. “Temos que levar o povo pra rua”, afirmou de maneira incisiva.

O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, disse que é necessário lutar pela unidade dos trabalhadores das universidades para o enfrentamento dos ataques do governo à educação. “Paulo Freire, patrono da educação brasileira, tem sido profundamente atacado por este governo não à toa. Não é um ataque aleatório. Não existe cortina de fumaça neste governo. É um governo com projetos ideológicos muito bem definidos. De um lado está Paulo Guedes que quer fazer com que o neoliberalismo seja a linha econômica deste governo, e do outro lado está um grupo que inclui o presidente e os ministros da Justiça, da Educação e das Relações Exteriores que representam um projeto ideológico que desconstrói as universidades”, afirmou.

A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, o representante da AdUnB, Manoel de Andrade, entre outros representantes sindicais, além de dezenas de filiados ao sindicato participaram da cerimônia de posse.

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