Sindsep-DF homenageia as mulheres trabalhadoras

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Servidoras públicas federais, aposentadas, anistiadas e pdvistas participaram hoje, no Espaço do Servidor, da homenagem do Sindsep-DF às mulheres trabalhadoras. O evento foi aberto pelo secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, que ressaltou a importância de no Dia Internacional da Mulher os trabalhadores refletirem sobre seu papel na luta por uma sociedade socialista.

A diretora da Secretaria da Mulher Trabalhadora, Thereza Alencar, parabenizou todas as mulheres e lembrou que a data foi criada para homenagear as mulheres que foram assassinadas em uma indústria têxtil dos Estados Unidos por reivindicarem redução de carga horária de 16 para 10 horas diárias.

Em seguida, a vice-presidente da CUT-DF, Cleusa Cassiano – que foi uma das fundadoras do Sindsep-DF – saudou todas as mulheres e observou que houve muitos avanços nos últimos 100 anos, mas que é necessário progredir nas conquistas, em especial nos locais de trabalho. Ela lembrou que muitas mulheres atualmente sofrem com o assédio moral no seu órgão.

Integrante do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Rosângela Piovizani, afirmou que as mulheres do campo também lutam para conquistar direitos como o reconhecimento da profissão. “No campo, as mulheres são tidas como ajudantes dos homens”, declarou. As mulheres do campo também estão engajadas na luta pela Reforma Agrária e contra a violência doméstica. “Não existe uma pesquisa direcionada a este respeito, mas a perspectiva é de que no campo a violência doméstica tenha índices ainda maior pela falta de estrutura para registrar uma queixa”, afirmou.

Após a apresentação da Mesa, teve início a palestra da professora Maria Luiza Pereira Angelim, com o tema “A Mulher Trabalhadora na luta por uma nova sociedade”. A professora iniciou sua tese afirmando que para a construção de uma sociedade socialista, justa e igualitária, é necessário refletir primeiramente sobre a consciência do homem e da mulher na concepção da espécie humana.

Para Maria Luiza, o modelo instituído pelo capitalismo leva a mulher a ser escrava dos ditames das indústrias de cosméticos, farmacêuticas e outras que promovem uma supervalorização da beleza e também levam a mulher a competir com o homem e a não lutar mais por equiparação de direitos. “Isso explica o fato de que muitas mulheres ao assumirem o poder num cargo de chefia passam a agir como homens, ou seja, agem como opressoras do opressor”.

Bastante polêmica, a professora também levantou a bandeira de que é esse modelo implantado pelo capitalismo o causador, por exemplo, da gravidez na adolescência e da paternidade não assumida.

A palestra foi seguida de um caloroso debate que contou com a intervenção de diversas servidoras e também de servidores e dirigentes sindicais que compareceram ao evento.
A homenagem foi encerrada com um show da banda “Damas de Ouro”, que relembrou clássicos do samba e da MPB.

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Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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