Sindsep-DF apoia ato pela liberdade de Luisa Hanune
Sindsep-DF apoia ato pela liberdade de Luisa Hanune
Cerca de 80 pessoas, entre parlamentares, sindicalistas e representantes de movimentos sociais participaram na tarde desta quarta-feira (25) de ato em frente à embaixada da Argélia, em Brasília, para protestar pela liberdade de Luisa Hanune, presa política em seu país. O Sindsep-DF apoiou a atividade e diversos diretores do sindicato estiveram presentes no ato. “A solidariedade de classe é fundamental para lutarmos contra as injustiças impostas pela classe dominante e conquistar avanços na luta contra o sistema capitalista”, afirmou o secretário-geral Oton Pereira Neves.
Embora tenha sido solicitada audiência com bastante antecedência, o embaixador Toufik Dahmani recusou-se a receber uma delegação de entidades e parlamentares que já estavam informados da condenação de Luisa, anunciada na noite de 24 de setembro, após um julgamento relâmpago, cuja sentença já estava definida mesmo antes desse julgamento. Em todas as intervenções ao longo do ato foi feito um comparativo entre a situação de Luisa e do presidente Lula, ambos presos políticos. Ao final, em uníssono os manifestantes gritavam “Luisa livre, Lula livre”.
Estavam na delegação os deputados federais do PT Vicentinho (SP), Paulo Pimenta (RS) e Érika Kokay (DF); o deputado estadual de MG, Betão; Cleusa Cassiano (CUT Brasil); Rodrigo Rodrigues (CUT Brasília), Jacy Afonso (Fetec-CUT/CN); Gabriel Magno (CNTE); Edison Cardoni (Condsef); Oton Neves (Sindsep-DF); Hamilton Caiana (Sinpro-DF); Maria Luiza (mandatada por uma assembleia da Adunb); Jhonata Rodrigues (JRdoPT); Viridiano Custódio de Brito (ACESO); Maria Madalena Torres ( MOPOCEM) e Yasmin Whitney (CEPAFRE). Enviaram saudações o vereador Guiherme Sampaio (PT-Fortaleza), Ana Moraes (MST) e Acilino Ribeiro (MPS).
Ao final, foi protocolado documento pedindo que o embaixador transmita às autoridades da Argélia as preocupações e o pleito pela liberdade de Luisa e demais dirigentes partidários e manifestantes que foram presos por expressarem uma opinião política na luta pela democracia.