Servidores insistem na negociação, governo busca o confronto

Desde 16 de julho os servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aguardavam um posicionamento do governo sobre cinco reivindicações claras e precisas. Sem resposta positiva, decidiram organizar a greve. Numa demonstração de flexibilidade para negociar, adiaram por duas vezes o início da greve quando o governo esboçou um arremedo de negociação (leia Memória abaixo). Mas, agora, o movimento deverá se iniciar nesta segunda-feira, dia 30.11.

Isso porque não se confirmou a expectativa de que na sexta-feira, dia 27.11, a SRH apresentaria uma resposta aceitável à categoria ao primeiro ponto da pauta. Depois de quatro horas de exaustiva reunião, a SRH fechou-se em copas e retrocedeu: admitiu, tão somente, examinar as reivindicações que haviam sido apresentadas quatro meses antes.

Reivindicações
– Redução de 24 para 13 padrões;
– Redução de 18 para 12 meses de interstício entre progressões;
– Redução de 60 para 36 meses de interstício para promoção por capacitação profissional;
– GQ para nível médio diferenciada para aperfeiçoamento, graduação e especialização;
– Equiparação das tabelas da Carreira e Plano Especial de Cargos do FNDE.

Memória

Em assembleia-geral realizada dia 17.11, os servidores do FNDE aprovaram a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 23.11. A decisão foi motivada pelo rompimento das negociações por parte do governo, que no relatório final do Grupo de Trabalho não contemplou nenhuma das reivindicações da categoria.

Como na noite do dia 20.11, o governo agendou uma reunião de negociação para o dia 24.11, numa nova assembleia, dia 23.11, os servidores decidiram adiar o início da greve para avaliar o resultado da reunião. Nela, a SRH/MPlanejamento apresentou uma nova proposta de relatório final do Grupo de Trabalho, com modificações que continuavam não atendendo à demanda do setor. Depois de muita discussão, o governo aceitou dar uma resposta, em 27.11, às 16 horas, à primeira reivindicação que é a redução de 24 para 13 padrões. Mais uma vez, em assembleia dia 25.11, a categoria decidiu adiar a greve na expectativa de uma resposta positiva, o que não ocorreu.

Fonte: EG 356

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