Servidores buscam retomar poder de compra de quando Lula governava em julho de 2010

Proposta de recomposição em dois blocos que Fonasefe irá apresentar ao MGI em reunião prevista para terça, 11, vai de 39,82% a 53,05% e seria escalonada em três anos (2024 a 2026)

Condsef/Fenadsef

O Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, aprovou dois blocos de propostas que vão ser apresentadas ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em reunião prevista para a próxima terça-feira, 11, que vai marcar o início efetivo da Mesa Nacional de Negociação Permanente. A proposta de recomposição em dois blocos traz reajustes entre 39,82% a 53,05% que seriam escalonados em três anos (2024 a 2026), a partir de 1º de janeiro de 2024. Cada bloco foi pensado considerando as perdas inflacionárias diferenciadas das categorias no mesmo período. O atendimento dessas reivindicações colocaria os servidores com o mesmo poder de compra que tinham em julho de 2010, quando o próprio presidente Lula cumpria seu segundo mandato. 

O primeiro bloco atende servidores que tiveram dois reajustes após a negociação da greve de 2015 e teriam 53,05% com reposições de 15,24% (2024), 19,85% (2025) e 19,85% (2026). Para o bloco de servidores que tiveram quatro reajustes nesse mesmo período, o percentual proposto é de 39,82% escalonados em 11,82% (2024), 16,29% (2025) e 16,29% (2026). 

Nos cálculos, a inflação de 2024 e 2025 foi considerada em 4% para ambos os blocos. Já a inflação de 2023 leva em consideração a data determinada pelo Novo Arcabouço Fiscal (30 de junho) como sendo o fim do ano para calcular os indicadores da construção da Lei Orçamentária Anual (LOA/2024). Foi usada a previsão oficial de uma deflação de 0,15% do mês de junho, neste caso, sujeita a alteração. 

>> Confira a íntegra da proposta de recomposição salarial para o conjunto dos servidores que será apresentada pelo Fonasefe ao MGI

Outras reivindicações estarão na pauta

É preciso destacar que essa proposta de recomposição aprovada no Fonasefe é apenas um dos diversos temas que devem ser pautados com o governo na mesa de negociação permanente. Muitas outras questões também serão debatidas nas mesas setoriais que deverão ser instaladas na sequência.

As principais informações seguirão sendo divulgadas em nosso site e nossas redes sociais. Acompanhe. 

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