Saúde do servidor: Por que defender a GEAP?

A GEAP, assim como os demais planos de saúde de
autogestão, oferece valores mais acessíveis aos aposentados, pensionistas e
servidores do Executivo Federal em relação aos demais planos privados. Além
disso, não dificulta a adesão em função da idade ou de doenças preexistentes.
Por estas razões, os planos de autogestão têm sido constantemente atacados
pelas empresas privadas que tratam a saúde como mercadoria e visam a todo o
tempo apenas aumentar seus lucros.

As intenções do empresariado do setor ficaram ainda
mais evidentes depois que o presidente usurpador Michel Temer retomou o
controle do governo na GEAP, em meados de junho. Acontece que desde maio, a
GEAP vinha sendo conduzida pelos beneficiários do plano e a nova gestão havia
assumido o compromisso de reduzir o reajuste das mensalidades de 37,55% para
20% para todos os associados. Porém, por decisão da Justiça, baseada em
informações inverídicas e números manipulados, o governo conseguiu afastar o
presidente do Conselho de Administração e interrompeu a revisão do reajuste. O
Sindsep-DF também conquistou na Justiça a manutenção do reajuste de 20%, mas
apenas para os seus filiados.

Vale ressaltar que a GEAP é uma entidade privada,
sem fins lucrativos, e que além de não receber recursos da União, tem 100% de
sua receita vinda dos beneficiários (77% correspondem às mensalidades
descontadas do contracheque do associado e 23% provenientes do auxílio-saúde,
lembrando que a contrapartida do governo à saúde é um direito dos servidores).  Então, como justificar a ingerência do
governo na administração da GEAP? É importante destacar ainda que a GEAP
arrecada R$ 4 bilhões por ano para gerenciar o plano de saúde.

FORA TEMER! NENHUM DIREITO A MENOS!

Fonte: EG 471

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