Organizados, servidores não pagarão pela crise

Marcha a Brasília para garantir o cumprimento dos acordos e conquistar novas reivindicações

Os porta-vozes dos grandes patrões e banqueiros não se cansam de atacar os servidores federais. Eles querem que o governo desvie verbas do orçamento 2009 para “salvar a economia de mercado”. Não querem novos concursos para substituir servidores que estão prestes a se aposentar. Não querem que sejam pagos os reajustes previstos para julho. E querem continuar demitindo.

Para eles, o ideal é o governo Lula continuar fazendo falsos superávits primários para garantir os lucros da especulação.

E o governo, o que fará? No dia 5 de março, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o próprio presidente Lula, afirmou: “Não me peçam para fazer com que os trabalhadores paguem a crise arrochando os salários”. E, mais, que a crise não será enfrentada com os ministros fazendo “contingenciamento cada vez maior, cada vez gastar menos, cortar salários. Não!” Se é assim, como aceitar que o presidente assista, passivamente, seus ministros ameaçarem adiar os reajustes previstos para julho de 2009?

Os servidores iniciam sua resposta. É hora de mobilização geral! É hora de ocupar a Esplanada, na Marcha a Brasília de 17 e 18 de março, para garantir os reajustes e todas as reivindicações!