Não é o que parece

A notícia de que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu que funcionários do Poder Judiciário que acumulam cargos que não ferem a Constituição (como lecionar em escolas públicas ou exercer a profissão de médico) podem receber mais de um salário sem se sujeitar ao teto do funcionalismo, hoje fixado em R$ 24,5 mil, serviu de pretexto para que a imprensa voltasse a questionar os “gastos” do governo com salários.

Primeiro, vale lembrar que essa não é a realidade dos servidores do Executivo que recebem os salários mais baixos dentre os três poderes. Segundo, os ditos “altos salários” só existem porque foi o governo federal que elevou o teto constitucional para facilitar a aprovação da contra-Reforma da Previdência, em 2003.

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