Marcha Nacional: Terça-feira 05/06

Por que sua participação é importante?


A participação de todos os servidores na Marcha Nacional, na terça-feira, dia 05/06, é imprescindível para forçar o governo a apresentar uma resposta oficial à categoria imediatamente. Na última reunião com as entidades, dia 1º/06, o governo reafirmou que só apresentará proposta em 31 de julho. Mas é impossível para os servidores esperarem até esta data para avaliar uma proposta e propor alterações, caso necessário, pois o prazo para incluir as demandas financeiras no Orçamento da União termina em 31 de agosto.

Somente a unidade da categoria é capaz de forçar o governo a atender as demandas do funcionalismo e garantir que a provável greve nacional seja realmente vitoriosa. Nesta segunda (4/06), a Plenária Nacional da Condsef vota o indicativo de greve para 11/06. Na terça (05/06), as demais categorias representadas pelo Fórum Nacional de Entidades fazem o mesmo.

É preciso lembrar que foi graças à mobilização de 2011, que o governo se viu obrigado a enviar o PL 2203/11, transformado na MP 568/12. É verdade que a MP não traduz os anseios dos servidores, mas é fruto da luta da categoria, embora seu texto traga uma série de problemas que não foram discutidos com a Condsef que busca neste momento solucioná-los.

A hora é de unir forças, evitando a setorização e o isolamento da luta. A defesa das reivindicações específicas de cada setor não se opõe às demandas gerais. As marchas nacionais e os atos realizados até agora, incluindo as duas paralisações pelo Dia Nacional de Luta (25/04 e 17/05) foram importantes, demonstraram a capacidade de mobilização dos servidores, porém ainda não foram suficientes para vencer o falso discurso de austeridade econômica do governo Dilma, que continua priorizando a política do superávit primário, destinando mais de 47% do Orçamento da União para o pagamento de juros e serviços da dívida pública, além de conceder isenção fiscal de mais de R$ 155 bilhões para os grandes empresários. Isso tudo em detrimento de um serviço público de qualidade.

CAMPANHA SALARIAL 2012

Pauta Unificada de Reivindicações

Aprovada no Fórum Nacional composto por 31 entidades, incluindo a Condsef e a CUT.
1. Definição da data-base em 1º de maio;
2. Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;
3. Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;
4. Retirada de PECs, PLs, MPs e decretos contrários aos interesses dos servidores públicos;
5. Cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos;
6. Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;
7. Reajuste dos benefícios (auxílio-alimentação, diárias e contrapartida do plano de saúde).

Reivindicações específicas

É primordial esclarecer que a luta pelas reivindicações específicas de cada setor não se opõe às demandas gerais. Por isso, a tarefa de todos os servidores é intensificar a mobilização em todos os setores para enfrentar a política do governo e, caso necessário, deflagrar a greve unificada da categoria.

Este ano, a mobilização em torno da Campanha Salarial está mais fortalecida, com setores como MSaúde, Funasa, Incra, MDA, MEC, HFA, Arquivo Nacional e Funai bastante organizados e com uma participação expressiva da base em suas atividades.

Esses setores já aprofundaram as discussões em torno de suas demandas financeiras. A maioria deles conseguiu o apoio da direção do seu órgão para a reivindicação. Os demais locais de trabalho da base do Sindsep-DF devem fazer o mesmo: definir a pauta financeira e buscar o apoio dos dirigentes do órgão para pressionar o Planejamento a encaminhar em tempo hábil a questão. A sugestão é iniciar as discussões com a proposta de tabela salarial entregue pela Condsef ao governo no dia 16 de maio.

A vitória em 2012 será do tamanho da nossa luta e da nossa capacidade de unidade!

Baixe o PDF aqui.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

print
Compartilhar:

Anexos