IMBEL: Trabalhadores aguardam dissídio coletivo

Numa
demonstração de intransigência, a direção da Indústria de Material Bélico do
Brasil (IMBEL), em audiência de conciliação no dia 3 de junho no Tribunal
Superior do Trabalho (TST), não concordou com os termos do Acordo Coletivo de
Trabalho (ACT) 2015/2016 proposto pelo ministro Ives Gandra Martins Filho,
vice-presidente do tribunal, preferindo lavar a questão para dissídio coletivo,
em andamento. E como o acordo está
sub
judice
, os empregados públicos da IMBEL, em assembleia no dia 10/06, decidiram
suspender naquele dia a greve iniciada em 25/05.

Esta
não foi a primeira vez que a direção da IMBEL agiu de maneira intransigente. Em
30/04, na primeira audiência no TST, a empresa chegou a aceitar a proposta
construída em consenso no tribunal, assinando inclusive a ata. No entanto, em
6/05, informou por ofício às entidades sindicais representativas dos
trabalhadores que estava retirando o acordo da mesa de negociação, o que levou
os empregados a deflagrarem a greve nacional.

A
expectativa da categoria é que a Justiça decida manter a proposta formulada no
TST, que entre outros itens previa: reajuste salarial de 8%, com piso de R$
1.065,53; abano salarial de R$ 1,080,00; reajuste da cesta básica e do
auxílio-creche em 20%, correspondendo a R$ 503,32 e R$ 300,51, respectivamente;
Vale Cultura de R$ 50,00; além da  manutenção das cláusulas do ACT 2014/2015.

Fonte: EG 464 

print
Compartilhar: