Direção do Sindsep-DF defende a negociação coletiva na Assembleia-Geral da Classe Trabalhadora

O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, foi um dos sindicalistas que discursou no palanque da Assembleia-Geral da Classe Trabalhadora, convocada pela CUT-DF e realizada na manhã de hoje, no Setor Bancário Sul. Neves defendeu a negociação coletiva no setor público (Convenção 151 da OIT), um importante instrumento para evitar a enrolação do governo nas negociações para o reajuste dos servidores “A negociação coletiva é o calvário da luta sindical dos servidores. Com a sua regulamentação, os servidores serão tratados com respeito”. Em sua fala, o secretário ressaltou a importância da atividade que para a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade, dos setores público e privado. 

Ainda na defesa da pauta dos servidores públicos, falaram o diretor adjunto de Assuntos Jurídicos do Sindsep-DF, João França, sobre a política de valorização e recuperação da renda dos aposentados; e o diretor da Condsef, Ismael José César, que voltou a falar da regulamentação da Convenção 151 da OIT e da implementação de políticas públicas de inclusão dos trabalhadores/as com deficiência no mercado de trabalho.

De acordo com a CUT, três mil trabalhadores e trabalhadoras participaram da atividade, representando mais de 80 sindicatos filiados à CUT-DF, além de representantes de movimentos sociais que lutam por moradia e reforma agrária, entre outros. Juntos, aprovaram a Plataforma de Luta da Classe Trabalhadora da CUT Nacional, com adaptações às reivindicações e à realidade da região, e decidiram unificar as lutas, fortalecendo as ações e campanhas de todas as categorias que estão em greve em Brasília

O presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, elogiou a iniciativa dos dirigentes da CUT-DF. Segundo ele, ao discutir as bandeiras de luta do movimento sindical e do movimento social de Brasília e municípios do entorno e aprovar a plataforma da CUT Nacional, a CUT-DF organizou e deu um norte para as mobilizações e campanhas futuras.

“A assembleia popular cumpriu um papel importantíssimo: unificou as diversas lutas por todos os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do Distrito Federal e dos municípios vizinhos”, analisou Vagner, que concluiu: “é a CUT nas ruas, cumprindo seu papel de organizar a luta da classe trabalhadora, dinamizar o movimento social, reivindicar e lutar por melhores condições de emprego e renda e também de moradia, saúde e lazer. Por isso, temos que lutar pelo fim do superávit primário e destinar este recurso para investimentos e melhoria do serviço público”.

Rodrigo Britto, presidente da CUT-DF, ressaltou a importância da união e da organização da classe trabalhadora para fortalecer a luta e garantir conquistas para os trabalhadores do campo e da cidade. “Um dos princípios da CUT é a solidariedade de classe. Essa é a principal arma que temos para enfrentar a exploração do capital. É isso que estamos colocando em prática ao unificar as lutas gerais. Mexeu com um, mexeu com todos!”, disse o dirigente CUTista.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF com informações da CUT Nacional

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