Centenário de assassinato de Rosa Luxemburgo é lembrado em debate realizado no Sindsep-DF

Centenário de assassinato de Rosa Luxemburgo é lembrado em debate realizado no Sindsep-DF

Dezenas de filiados do Sindsep-DF participaram no dia 9/04 do debate “Resistência & Organização” sobre o legado de Rosa Luxemburgo, com a professora da UNESP, Isabel Loureiro, doutora em Filosofia, ex-presidenta da Fundação Rosa Luxemburgo e autora de várias obras, entre elas, o livro “Rosa Luxemburgo – os dilemas da ação revolucionária”.

A atividade foi aberta pelo secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, que ressaltou a importância de manter viva a memória daqueles que ajudaram a construir a luta de classe. O diretor adjunto da Secretaria de Formação, Francisco Chagas Machado Filho, falou do esforço que o sindicato vem fazendo para continuar investindo na formação sindical por meio dos cursos, palestras e debates que a secretaria organiza com o intuito de instrumentalizar a base e, em nome da entidade, agradeceu a disposição da professora Isabel Loureiro em compartilhar seus conhecimentos sobre a revolucionária Rosa Luxemburgo, “considerada a maior teórica do socialismo depois de Karl Marx” (IL).

A professora Isabel Loureiro acentuou que sua contribuição no debate estaria presa ao tema proposto “Resistência e Organização”. Ela iniciou sua fala fazendo um paralelo entre o período da primeira guerra mundial e a nossa época, assim como, entre a morte de Marielle Franco e de Rosa Luxemburgo, mulheres assassinadas por forças milicianas. Destacou o ambiente forjado pela propaganda falaciosa da primeira guerra; assim como a derrota da Alemanha e os desastrosos resultados sociais e econômicos para o país. Reafirmou que as organizações dos trabalhadores não poderiam renunciar às denúncias das manobras da direita e enfrentar a carga de emburrecimento imposta aos trabalhadores.

Portanto, em períodos desfavoráveis de correlação de forças, nossas organizações precisam agitar e esclarecer trabalhadores e trabalhadoras sobre o momento que enfrentam. “Afinal de contas, os delírios patrióticos somente servem aos interesses do imperialismo, transformando e moendo os interesses estratégicos da classe trabalhadora”, concluiu. 

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