Ato em frente ao Ministério da Fazenda reafirma disposição para greve.

Foi
muito positivo o ato dos servidores da base do Sindsep-DF na manhã de
sexta-feira (29/05), em frente ao Ministério da Fazenda, como parte das ações
do Dia Nacional de Paralisação convocado pela CUT Brasil. A atividade contou
com a participação de servidores de diversos órgãos. O secretário-geral do
sindicato, Oton Pereira Neves, iniciou os discursos afirmando que o ato é para
cobrar respeito e ampliação dos diretos dos trabalhadores, por isso, a
categoria estava em frente à Fazenda, cujo ministro Joaquim Levy é responsável
por um pacote de medidas prejudiciais aos trabalhadores (MPs 664-665) e por
cortes no orçamento que afetam os serviços públicos e o conjunto dos
servidores.

As
Seções Sindicais da Advocacia-Geral da União (AGU), Fundação Nacional do Índio
(Funai), Ibama, Incra, Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) e dos
ministérios da Agricultura; Pecuária e Abastecimento (MAPA); da Cultura e
órgãos vinculados (MinC); da Educação (MEC); da Fazenda; do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG); da Justiça e da Saúde deram informes sobre as
demandas específicas de seus órgãos e também convidaram os servidores a
reforçar a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

O
presidente da CUT-DF, Rodrigo Lopes Britto, informou que várias atividades como
a dos servidores estavam sendo realizadas naquele momento em diversos locais do
DF e entorno como parte das ações do Dia Nacional de Paralisação. “É um dia de
luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do emprego, mas principalmente
pela necessidade de diálogo com os governos federal, estadual e distrital (…)
O maior equívoco do Governo Dilma é não ouvir a classe trabalhadora. E vamos
deixar claro, se o governo não respeitar a classe trabalhadora, a CUT vai pra
cima”, afirmou.

 

A
representante da Condsef no ato, Cleusa Cassiano, afirmou que os servidores não
vão aceitar o pacote de ajustes do ministro Levy. “Não aceitamos que joguem nas
costas dos trabalhadores a conta da crise no orçamento. Ano passado o governo
desonerou os empresários de recolher recursos para a Previdência. E agora quer
jogar essa conta para nós, trabalhadores, pagarmos. Dizemos não a mais recursos
para o Superávit Primário”, declarou. Os representantes do Sindprev-DF, do
sindicato dos trabalhadores dos Correios e da Fenasps também deram uma palavra
de saudação aos servidores que participaram do ato.

O
coordenador da Secretaria de Comunicação e Imprensa, Carlos Henrique Bessa,
falou como representante do Sindsep-DF. “Existe uma clara diferença entre o
discurso de posse da presidente Dilma e os primeiros cinco meses de mandato.
Não foi para implementar a política dos tucanos que Dilma foi eleita. Estamos
participando do congresso da CUT estes dias e um dos pontos principais em
discussão é o combate ao pacote Levy. A CUT não vão deixar de fazer o combate
nas ruas e o Sindsep-DF, como entidade filiada à CUT, se soma a essa luta!”,
declarou ao convidar os servidores a se engajarem na mobilização em defesa das
demandas específicas e gerais do funcionalismo e dos direitos de toda a classe
trabalhadora.
 

Diretoria Plena

Ao
final do ato, o secretário-geral Oton Pereira Neves informou que haverá reunião
da Diretoria Plena – composta pelas Diretorias Executiva e Administrativa,
Conselho Fiscal e Seções Sindicais – na quarta-feira (3/06), às 18h30, no
auditório Francisco Zóccoli, para preparar a greve.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

print
Compartilhar: