Assembleia-geral do Sindsep-DF aprova adesão à greve geral dia 11 de novembro

Os servidores da base do Sindsep-DF aprovaram em
assembleia-geral realizada dia 1º/11 a adesão da categoria à greve geral
convocada pela Central Única dos Trabalhadores – CUT para o dia 11 de novembro,
contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. Para organizar a
mobilização, a assembleia aprovou ainda a realização de assembleias nos locais
de trabalho para discutir a organização das atividades no dia 11//11; e de uma
Plenária do Sindsep-DF dia 9/11 (quarta-feira), a partir das 18h30, no
auditório Francisco Zóccoli, sede do sindicato, com a participação da direção
do Sindsep-DF (atual e eleita); dos membros das Seções Sindicais e dos demais
servidores interessados em discutir e propor as ações para o dia 11.

Participou da assembleia e compôs a mesa, o
secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, que em sua saudação lembrou que
embora o cenário não seja positivo para a classe trabalhadora, é possível frear
a ação da direita através da mobilização nas ruas. “Precisamos incorporar as
atividades do dia 11 de novembro para fazer frente às ações dos golpistas e
mostrar que estamos prontos para resistir”, declarou.

Também estava presente o diretor da CUT Brasília, Gediel
Ribeiro de Araújo Junior, que é servidor do MDS e foi eleito para a direção Sindsep-DF
triênio 2016/2019. Ele afirmou que a CUT sempre teve o entendimento claro de
que o coração do golpe era contra os trabalhadores, o povo e a soberania nacional,
e que para alcançar os seus objetivos, os golpistas tiveram que atacar
fortemente a democracia. “Há um consórcio entre os três poderes para a retirada
de direitos. O STF já atacou a validade dos Acordos Coletivos de Trabalho e o
direto de greve dos servidores. Enquanto o legislativo aprova matérias como a
PEC 55/16 que atinge diretamente a população com a redução de investimentos em
áreas essenciais, como saúde e educação, e demais ações sociais, e congela por
20 anos o salário dos servidores”, afirmou.

Antes de iniciar as intervenções, o estudante
secundarista Diogo foi convidado para dar informes sobre a ocupação no
Instituto Federal de Brasília – IFB em Samambaia contra a Reforma do Ensino
Médio (MP 746/16). A ocupação na escola foi iniciada há 22 dias. “Sabemos que a
ocupação é difícil, mas é a ferramenta para lutar por nossos direitos”,
declarou.

Vários diretores da base do sindicato contribuíram com intervenções
a respeito da participação dos servidores na greve geral e fazendo uma análise sobre
a PEC 55/16 (oriunda da PEC 241), chamada pelos servidores de PEC da Morte. Ao
encerrar a assembleia, o secretário-geral Oton Pereira Neves lembrou que os
ataques à classe trabalhadora estão passando com muita agilidade no Congresso
Nacional e que é preciso barrar urgentemente a aprovação dessas matérias. “A
PEC 55 já chegou ao Senado. E o governo golpista já colocou na fila as reformas
previdenciária e trabalhista. Temos que nos organizar para junto com os demais
trabalhadores fazer o enfrentamento do governo”, disse.
 

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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