Prestação de contas do exercício 2022 é aprovada. Assembleia também discutiu os rumos da campanha salarial 2024
Em assembleia geral híbrida (online e presencial) realizada ontem (19/12), no auditório Francisco Zóccoli, os filiados do Sindsep-DF aprovaram sem nenhum voto contrário e duas abstenções as contas do Exercício 2022, conforme indicava o parecer do Conselho Fiscal e a recomendação da DigiCálculos Contabilidade e Gestão.
Após a leitura da recomendação do escritório de contabilidade, realizada pela contadora Tatiana Gonçalves do Nascimento, o membro do Conselho Fiscal Reginaldo Dias da Silva ressaltou que a queda de arrecadação apontada nas contas de 2022 era reflexo da política de desmonte dos sindicatos trabalhistas do governo Bolsonaro, que por meio de decreto permitia desconsignação do filiado, com a imediata suspensão do desconto em folha das mensalidades sindicais. “É preciso ressaltar o esforço que os gestores do sindicato fizeram para superar a queda na arrecadação adotando medidas de contenção de gastos, incluindo a formação de diversas comissões tomadoras de orçamento”, afirmou.
Também compuseram a mesa os diretores Benedito Maia, coordenador da Secretaria de Finanças, e João Araújo Neto, adjunto na Secretaria de Organização e Patrimônio, os membros do Conselho Fiscal Juvenal Gonçalves de Sousa e José Ribamar Costa Anchieta, e a também representante do escritório de contabilidade, Agnes Vitulli.
Campanha Salarial 2024
Antes de analisar e votar a prestação de contas, a assembleia discutiu a proposta do governo de reajuste apenas dos benefícios, a partir de maio de 2024: auxílio-alimentação de R$ 658,00 para R$ 1.000,00; o per capta saúde do valor médio de R$ 144,00 para 215,00; e o auxílio creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Os servidores avaliaram a proposta como uma provocação para que a categoria intensifique a mobilização e, se necessário, construa a greve para 2024.
“Vamos fazer um cronograma de atividades para exigir que o governo respeite o funcionalismo. É inconcebível uma situação dessas. O problema todo do governo é que o ministro da Fazenda, Haddad, quer agradar só a Faria Lima. Não foi para isso que o povo, com muito sacrifício, elegeu um novo governo com um novo programa, que não é esse. Portanto, nós, do Sindsep-DF, vamos organizar a nossa luta, convidar a todos, ativos e aposentados, para a luta e, se necessário, o que pelo jeito, será, fazer uma greve nacional do funcionalismo. Para isso, precisamos nos preparar desde agora”, afirmou o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves.