VENHA PARA A LUTA. A HORA É ESSA!

Somente a unidade dos servidores em torno de suas reivindicações poderá forçar o governo a romper com a política da falsa austeridade econômica e a atender as demandas do funcionalismo público. Neste sentido, é imprescindível a participação de todos os servidores da base do Sindsep-DF na assembleia-geral desta quarta-feira, dia 30/05, às 12h30, no Espaço do Servidor.

A assembleia avaliará o andamento das negociações da Campanha Salarial de 2012, elegerá delegados à Plenária Nacional da Condsef (4/06), e discutirá a proposta de criação do Comando Nacional de Greve, a ser composto por diretores da Condsef e servidores da base.

É importante ressaltar que até este momento, o Ministério do Planejamento não apresentou proposta para a categoria e continua insistindo que só dará alguma resposta oficial em 31 de julho, ou seja, 30 dias antes de enviar a proposta de orçamento para o Congresso Nacional.

Os atos realizados até agora, incluindo as duas paralisações pelo Dia Nacional de Luta (25/04 e 17/05) foram importantes, mas não suficientes para vencer a intransigência do governo. Por isso, é necessário que toda a categoria participe das atividades de mobilização que culminam com o indicativo de greve nacional em 11 de junho.

Quanto maior a participação dos servidores, maior será a conquista da categoria em 2012. O reajuste da Medida Provisória 568/12 é um exemplo. A MP substitui o PL 2203/11, fruto da luta dos servidores ano passado, que por 39 dias se mantiveram em vigília no “Acampamento dos Excluídos”, em frente ao Planejamento (bloco C), para cobrar do governo a extensão da Lei 12.277/10 para todos os servidores de todos os níveis. Infelizmente, de forma oportunista, o governo incluiu no texto o aumento da carga horária dos médicos, sem discutir a questão com a Condsef, que agora luta para reverter a questão.

Este ano a mobilização pela Campanha Salarial está mais forte. Setores como o MSaúde, Funasa, Incra, MDA, MEC, HFA e Arquivo Nacional estão bastante engajados na luta. Mas é preciso ampliar e unificar ainda mais a mobilização em torno das reivindicações gerais e específicas da categoria.

Fonte: EG 442



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