Três Poderes se unem contra os trabalhadores e o povo. Resposta virá nos dias 30 de maio e 14 de junho

Três Poderes se unem contra os trabalhadores e o povo

Resposta virá nos dias
30 de maio e 14 de junho

Em nova artimanha para aprovar a reforma da Previdência (PEC 6/2019), Bolsonaro se reuniu na manhã de hoje (28) no Palácio da Alvorada com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e do STF, Dias Toffoli. O propósito do encontro foi discutir um pacto entre os Três Poderes em torno de uma agenda com cinco pontos, cujo centro é a reforma da Previdência: reforma tributária, pacto federativo, segurança pública e desburocratização.

Na avaliação do secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, o acordo é para garantir a retirada de direitos dos trabalhadores. “Bolsonaro tem uma conta a pagar com quem financiou a sua campanha. A reforma da previdência é essa moeda”, afirma.

15 de maio: ato em defesa da previdência pública e solidária e contra os cortes na educação

Para Neves, a resposta dos trabalhadores será dada no ato de 30 de maio – Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação e Contra a Reforma da Previdência –, e na greve geral de 14 de junho. “O lema que adotamos para a greve geral é ‘14 de junho: um dia que valerá por toda a sua vida’, pois nesse dia estaremos defendendo o nosso direito à aposentadoria pública e solidária. Vamos dizer não ao modelo de capitalização imposto por Bolsanaro e a todas as perdas provocadas pela PEC 6”, concluiu.

O secretário de Comunicação e Imprensa do Sindsep-DF, Gediel Júnior, lembra que é muito importante reforçar a participação na atividade do dia 30, visto que o pacto entre os Três Poderes só será formalizado em 10 de junho. “Esta não é a primeira vez que Executivo, Legislativo e Judiciário se unem para tentar retirar direitos dos trabalhadores. Também não será a primeira vez que os trabalhadores unidos impõem uma derrota aos Três Poderes”, afirmou.

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2 comentários em “Três Poderes se unem contra os trabalhadores e o povo. Resposta virá nos dias 30 de maio e 14 de junho

  • 29 de maio de 2019 em 20:34
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    Pra mim é BOICOTE em todos os níveis, faz tempo. Nós que sustentamos esses vagabundos. Operação tartaruga, sonegar imposto…quero ver prender, sujar o nome e demitir todo mundo. Ruptura social galera.

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  • 3 de junho de 2019 em 17:36
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    Muito boa a análise do companheiro Oton, sobre a reunião que os presidentes dos três poderes fizeram.
    Acredito que o Executivo ofereceu algo em troca para ter o apoio do Judiciário também, pois no legislativo já tem a história da compra de votos por 40,0 ou 41,0 milhões em emendas, para cada deputado que votar a favor da reforma da previdência, acho que isso é ilegal e não houve, que eu saiba, nenhuma reação contra essa compra de votos. Agora, se esse tipo de coisa está dentro da legalidade, podemos afirmar sem nenhum constrangimento a imoralidade de tal atitude. É tão imoral quanto a lei que autoriza o auxilio-moradia para o judiciário.

    Saudações Sindicalistas.

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