Terçou na Luta: Servidores buscam o ministro Camilo Santana para intervir em prol ao plano de carreira do setor
Em luta pelo plano de carreira específico do setor, os servidores do MEC voltaram as forças para o Ministério da Educação. A vigília que estava sendo realizada semanalmente no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), conhecida por Terçou na Luta, em sua 42ª edição, retornou ao Ministério da Educação para reivindicar esforços do ministro Camilo Santana, que já havia afirmado apoio à luta.
Há 42 semanas, desde que a luta pelo plano de carreira foi instituída, a ministra do MGI, Esther Dweck, adota uma política de silêncio constrangedora, em que os servidores do MEC não tem notícia se a proposta de inclusão da carreira no PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação) foi encaminhada às instâncias superiores.
A estratégia dos servidores agora é de pressionar no próprio MEC, para que o ministro Camilo Santana envide esforços e intervenha nas instâncias superiores, para que o pleito de luta pelo plano de carreira seja efetivamente encaminhado para aprovação.
Os servidores participarão de ato interno, em homenagem ao túnel do tempo do MEC, na próxima quinta-feira, 24, e agendam a 43ª edição do Terçou na Luta para o dia 29, aproveitando a crescente de servidores na mobilização do MEC.
Vale lembrar que o projeto para a criação da Carreira de Gestão de Políticas Públicas Educacionais (GPPE) e do Plano Especial de Cargos do MEC (PECMEC) foi entregue ao MGI em meados de novembro do ano passado. Os servidores do MEC lutam por valorização profissional e pela correção das distorções salariais existentes entre as remunerações do ministério e de outros órgãos da administração pública que possuem atribuições correlatas.