Técnicos do Bacen continuam em greve

Os servidores técnicos do Banco Central
pertencentes à Carreira de Especialista estão em greve nacional desde o dia 11
de julho, quando as lideranças do Senado Federal anunciaram que o presidente
ilegítimo acordou o veto de todos os dispositivos que impliquem criação de
cargos e a transposição de carreira, o que incluiria o Projeto de Lei da Câmara
36/2016 (oriundo do PL 4254/15), que entre outros assuntos, altera o cargo de
Técnico do Bacen de nível médio para o superior.

A alteração é uma antiga reivindicação da categoria
que foi acordada em 2005 com o governo, mas que até o momento não foi efetivada
em lei. Na Campanha Salarial de 2015, o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton
Pereira Neves, em conjunto com os representantes do SinTBacen e do Sinal,
assinou um novo acordo, desta vez com o governo da presidente Dilma Reousseff,
no qual estava garantida a modernização da carreira com a transformação do
cargo de técnico para nível superior. No Termo de Acordo nº 31/2015, a cláusula
sexta menciona que a proposta firmada está condicionada à aprovação do Poder
Legislativo. Os servidores entendem que Deputados e Senadores aprovaram o texto
e, portanto, o presidente golpista não tem o direito de vetá-lo, pois está
dentro das condições acordadas com o governo.

O setor promete manter a greve com o objetivo de
arrancar do presidente do banco, Ilan Goldfajn, o compromisso de garantir junto
ao Executivo a manutenção do texto na lei que será sancionada. O Sindsep-DF
aguarda a publicação das leis no Diário Oficial da União (DOU) para conferir os
possíveis vetos e, se for o caso, dar início à luta para reverter a situação.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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