Sindsep-DF reafirma defesa à democracia, contra o golpe
“Vai ter luta!”, essa foi a palavra de ordem durante todo o ato convocado pelo Sindsep-DF, nesta segunda-feira (25/04), no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministério), em defesa da democracia e contra o golpe institucional que está em curso. Participaram da atividade a representante da CUT-Nacional, Cleusa Cassiano; o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo; e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). O ato atendeu ao chamado da CUT-Central Única dos Trabalhadores.
A representante da Central, Cleusa Cassiano destacou a importância do debate convocado pela direção do Sindsep-DF, que apesar de enfrentar o processo eleitoral neste momento, não se furtou em se posicionar em relação aos ataques à democracia e convocar os servidores e servidoras de sua base para a discussão e entendimento da situação.
Sérgio Ronaldo lembrou que a proposta de Temer não difere do que foi implementado pelos governos tucanos. “Não se iludam. Os tucanos também estão envolvidos no golpe. E todo mundo aqui se lembra do que foram os oito anos de governo dos tucanos, com a retirada de direitos, demissão e perseguição de servidores”, afirmou. O secretário-geral da Condsef também ressaltou que o golpe está sendo arquitetado pelas instituições que deveriam preservar a democracia. “Este é o momento adequado para o Sindsep-DF realizar esse debate. Precisamos alertar os servidores e unificar a nossa luta à dos demais trabalhadores”, declarou.
O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, destacou que a entidade não poderia se eximir de alertar a categoria sobre o golpe e os golpistas que estão por trás do impeachment da presidente Dilma e suas consequências para a democracia, a nação e o conjunto dos trabalhadores. Os argumento contra o golpe e a posição do sindicato está oficializada no Esplanada Geral nº 469, que traz como matéria central texto intitulado “Servidor, não se deixe enganar: o golpe é contra seu salário, seu emprego, sua liberdade!”.
Neves
também afirmou que todos os servidores e dirigentes sindicais saem do debate
com a tarefa de: 1) distribuir de mesa em mesa nos locais de trabalho um
exemplar do Esplanada Geral; 2) instalar em cada ministério, fundação e a
autarquia um comitê contra o golpe que servirá de ponto de apoio para promover
debates e discussões sobre o seu enfrentamento; 3) mobilizar o maior número de servidores
para participarem no 1º de maio da assembleia nacional da classe trabalhadora,
às 10h, na Torre de TV.
Fonte: Imprensa Sindsep-DF