Sindsep-DF e Condsef enviam novas reivindicações apresentadas por candidatos do CNU ao MGI
Ofício conjunto também solicita audiência com as Secretarias de Relações do Trabalho e de Gestão de Pessoas para encaminhamento das demandas
Em ofício conjunto encaminhado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Sindsep-DF e a Condsef defendem uma nova lista de reivindicações apresentada por candidatos do Concurso Nacional Unificada (CNU). No documento (disponível aqui) protocolado na terça-feira, dia 1º de abril, as entidades solicitam a publicização da lista de candidatos efetivamente matriculados nos cursos de formação; providências para a convocação imediata dos candidatos aprovados nas listas de espera para suprimento das vagas remanescentes nesses cursos; lançamento de “Roda de Manifestação de Interesse” entre candidatos aprovados nas vagas imediatas para os demais cargos; além da adequação do Decreto 9.739/2019, para permitir o esgotamento dos Cadastros de Reserva do CNU 1.
Além de solicitar resposta formal a cada uma das demandas, confederação e sindicato também requerem audiência com as Secretarias de Relações do Trabalho (SRT) e de Gestão de Pessoas (SGP), o mais breve possível, para tratar dos encaminhamentos dos temas apresentados.
Segundo informações inicialmente encaminhadas pelo MGI, a segunda chamada de candidatos para o suprimento das vagas não preenchidas, devido às desistências ocorridas, depende da sanção da LOA pelo Presidente da República, dado que o Congresso Nacional cortou R$ 1,5 bilhão do orçamento. Assim que isso ocorrer, os candidatos em lista de espera serão convocados para um novo curso de formação, que deverá ocorrer no segundo semestre de 2025.
A pasta também informou que eventual ampliação do percentual para novos provimentos dependerá de disponibilidade orçamentária, e que a avaliação da proposta de “roda de manifestação de interesse” será levada para a equipe técnica.
A representação sindical dos servidores do Executivo Federal seguirá acompanhando as reivindicações dos atuais e futuros servidores. Além disso, seguirá denunciando a postura antissindical adotada por setores do governo que, submetidos à alta burocracia e a seus interesses privatistas, têm coibido a participação dos sindicatos gerais classistas nos Cursos de Formação do CNU, fomentando a despolitização, a elitização e a fragmentação da categoria.