Sindsep-DF denuncia precariedade dos servidores da Funai no exercício de suas funções

Em audiência na sexta-feira (26), na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, a servidora da Funai e coordenadora da Secretaria da Juventude Trabalhadora do Sindsep-DF, Mônica Machado, destacou que os servidores da Funai estão em mobilização permanente há quase três meses para cobrar segurança e condições de trabalho para os servidores.

Ela ressaltou que o quadro de precariedades da Funai passa pela necessidade de recomposição da força de trabalho; inibição do assédio moral e do desvirtuamento da missão institucional do órgão. “Os povos indígenas têm direito a uma política pública indigenista de qualidade em todas as esferas, e isso envolve proteção territorial, demarcação das terras indígenas, acesso diferenciado a direitos sociais e de cidadania. Uma série de serviços que para a Funai  conseguir executar precisa de gente qualificada e de estrutura”, mencionou.

Machado também alertou que a ausência de um plano de carreira específico para os servidores da fundação, que garanta medidas compensatórias e protetivas por exercerem atividade de risco, contribui para o esvaziamento do órgão. Ela também criticou o fato de o órgão ter realizado apenas 3 concursos públicos em 30 anos. “É uma situação de envelhecimento da força de trabalho sem reposição tempestiva pela qual, se não houver concurso público, com plano de carreira, a Funai pode fechar as portas”, reforçou.

Assista a íntegra da exposição da Mônica Machado abaixo:

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