Sindsep-DF cobra da IMBEL celeridade na reestruturação do PECS
No dia 06 de março, o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, reuniu-se com a direção da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para tratar da reestruturação do Plano de Empregos, Cargos e Salários (PECS). A principal reclamação diz respeito à morosidade do processo, que já se arrasta há quase dois anos sem um cronograma de conclusão definido.
A direção da IMBEL afirma que a demora se deve aos três decretos publicados em 10 de dezembro de 2024 pelo Governo Federal, os quais implantam medidas para modernizar e aumentar a eficiência das estatais federais, garantindo maior autonomia e alinhamento às melhores práticas de governança, sem abandonar os princípios estabelecidos pela Lei das Estatais (Lei nº 13.303, de 2016).
Segundo os dirigentes, a IMBEL encontrará uma situação favorável por ser uma estatal que produz e possui renda própria. Além disso, os investimentos do Governo deverão contribuir para uma condição financeira mais positiva. Contudo, a direção não mencionou que as ações governamentais foram assinadas em dezembro de 2024, enquanto o problema já persiste há muito tempo.
Avaliando a situação como preocupante, o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, destacou a necessidade de manter a unidade e a mobilização em prol da valorização dos trabalhadores. “Os trabalhadores da IMBEL são o maior patrimônio da estatal e, até hoje, recebem o pior salário dentre todas as estatais brasileiras. O piso salarial corresponde a apenas alguns reais acima do salário mínimo, o que é inaceitável. Precisamos cobrar providências para que esse reconhecimento seja efetivado antes mesmo do início do processo de modernização das empresas estatais”, afirmou Neves.
Em resposta, a direção da empresa garantiu que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) está atenta e otimista quanto à resolução do problema, afirmando que, possivelmente, ainda este ano será encaminhado o projeto final para aprovação.
O Sindsep-DF se manterá vigilante e atuante para que este capítulo tenha um desfecho favorável para os trabalhadores, especialmente diante da promessa vaga de que, possivelmente, ainda este ano será aprovado um projeto. É importante lembrar que ainda estamos no início de 2025.