Sindicato vai à Câmara dos Deputados em defesa da previdência pública e solidária

Sindicato vai à Câmara dos Deputados em defesa da previdência pública e solidária

https://youtu.be/WBY1kQ8twPo

Na tarde desta quarta-feira (10), a direção do Sindsep-DF esteve no gabinete dos deputados federais eleitos pelo Distrito Federal para entregar o abaixo-assinado contra a reforma da previdência e cobrar um posicionamento de cada parlamentar em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019.

Estavam na comitiva o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, e os diretores João França (coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos), Francisco Machado (adjunto da Secretaria de Formação) e José Francisco dos Santos (adjunto na Secretaria de Relações Intersindicais e Parlamentares), além de funcionários da entidade.

Como a maioria dos deputados estava em Plenário ou Comissão, os abaixo-assinados e o ofício do sindicato pedindo o voto contra a reforma foram protocolados nos gabinetes de seis deputados: Erika Kokay (PT) que enviou vídeo comentando o abaixo-assinado, professor Israel (PV) – ambos se posicionaram contrários à reforma –, Paula Belmonte (Cidadania), Celina Leão (PP), Flávia Arruda (PL) e Bia Kicis (PSL). Em todos eles, a visita pode ser gravada e a delegação do sindicato foi recebida sem nenhum problema.  

A direção do sindicato não conseguiu visitar o gabinete do parlamentar Julio Cesar (PRB) – único localizado no Anexo III – porque a circulação naquela área estava limitada a parlamentares e servidores da Câmara em função da votação em plenário da reforma da previdência. 

Truculência no gabinete de Luis Miranda

Já os assessores do deputado Luis Miranda (DEM) se negaram a receber o documento. A direção do Sindsep-DF foi ao gabinete duas vezes e nas duas ocasiões não encontrou nem o parlamentar e nem o chefe de gabinete. Uma das funcionárias que se identificou como Karina chegou a tratar mal a delegação do sindicato e exigir que a gravação da visita fosse deletada do celular sob ameaça de chamar a polícia legislativa. Como o objetivo da visita não era de causar confusão, mas para conversar com o deputado – eleito por voto popular – sobre a posição dos servidores federais do DF, a direção decidiu apagar o vídeo e registrar a truculência na reportagem.

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