Servidores do MEC mantêm a pressão pelo plano de carreira

Os servidores do MEC realizaram na manhã de hoje, 26, mais uma edição do Terçou na Luta, desta vez em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para cobrar da ministra Esther Dweck a valorização dos servidores do MEC com a criação da carreira específica do setor. As intervenções dos sindicalistas e dos servidores foram centralizadas na crítica à política do MGI de elitização do serviço público que tem aprofundado as distorções salariais.

A diretora da Executiva do Sindsep-DF, Marta Rosângela, lembrou que os servidores do MEC são os responsáveis pela elaboração, gestão e implementação de uma série de políticas educacionais indispensáveis ao conjunto da população brasileira, mas, apesar de sua relevância, os servidores ainda não possuem uma carreira própria que aponte para a valorização do setor.

Durante a atividade, a Seção Sindical convocou os servidores a assinarem a Carta Aberta ao presidente Lula, que denuncia a política equivocada do MGI e cobra ações para o combate às distorções salariais, contra a elitização do serviços público, e em defesa do direito de greve do funcionalismo. O documento será entregue ao presidente Lula em ato no dia 12 de dezembro (quinta-feira), às 10h, em ato no Espaço do Servidor (entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios).

O ato contou com a presença de servidores do MinC e órgãos vinculados que também estão em luta pelo Plano de Carreira da Cultura (PCCULT).

Também na data de hoje, o Sindsep-DF encaminhou ofício à direção do MEC cobrando uma posição em relação ao retorno do MGI à proposta de inclusão dos servidores da pasta no PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação).

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