Servidores do Incra rejeitam proposta do governo e aprovam estado de greve

Em assembleia conjunta do Sindsep-DF e da Associação dos Servidores da Reforma Agrária em Brasília (Assera/BR), realizada na manhã de ontem, dia 6 de maio, os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo em reunião no dia 2 de maio. A assembleia contou com participação de diretores da Condsef e da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (CNASI).

A proposta, que se estende aos servidores aposentados e aos pensionistas, prevê aumento de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, para os servidores dos níveis intermediário e superior, e de apenas 9% para os servidores do nível auxiliar, dividido em duas parcelas de 4,5%, pagas respectivamente em janeiro/2025 e maio/2026. “Os índices são os mesmos apresentados no dia 30 de abril nas mesas do PGPE, da CPST, PECs e correlatos, e também aos trabalhadores em greve das universidades e institutos federais. Por isso, acreditamos que a assembleia geral do Sindsep-DF, convocada para a quinta-feira, dia 9 de maio, deve seguir o mesmo posicionamento dos servidores do Incra”, comentou o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves.

Estado de Greve
A assembleia também discutiu e aprovou “estado de greve” e a criação de uma comissão de mobilização formada pelos seguintes servidores: Maria de Jesus, Reginaldo Aguiar, Vitor, Carla Araújo, Ramon Chaves, Roberto Almeida, Assis e Edaldo Gomes. A comissão vai preparar as condições da greve e discutir outros mecanismos de pressão ao governo, tanto junto à direção do Incra quanto junto ao MGI.

Neves explicou que o “estado de greve” é uma situação política, visto que não haverá paralisação das atividades. “Estamos mandando um recado para o governo, deixando claro que os servidores do Incra lotados no DF estão dispostos a iniciar uma greve com paralisação de suas atividades, caso não haja avanços nas negociações”, afirmou.

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