Reunião com equipe de transição de Lula: Confira análise do secretário-geral da Condsef
O Fonasefe deve se reunir ainda essa semana para debater, entre outras questões, um calendário de atividades unificado do funcionalismo para o próximo período
Condsef/Fenadsef
Para o Brasil voltar a ser um Estado democrático e soberano, é preciso fortalecer o serviço público e reverter as atrocidades cometidas contra o País, nos últimos quatro anos. A expressão “terra arrasada” tem sido utilizada pela equipe de transição do governo Lula que vem se revelando, segundo avaliação de integrantes desse trabalho, “pior do que se imaginava”.
Também por isso, é urgente que se promova o “revogaço” de medidas tomadas de forma monocrática no governo Bolsonaro e que chegaram a ser mencionadas pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma verdadeira “reforma Administrativa invisível”.
É preciso ainda revogar o teto de gastos (EC 95/16), frear a política de austeridade fiscal, a terceirização ilimitada e a independência do Banco Central, entre outras medidas necessárias para a reconstrução da nação.
O Fonasefe, composto por entidades representativas dos servidores federais, incluindo a Condsef/Fenadsef, apresentou um documento onde enumera as diversas perdas das categorias durante o governo do atual presidente Jair Bolsonaro.
O governo Lula assegura que haverá um processo de negociação permanente com servidores assim que tomar posse. A categoria também reivindica um reajuste salarial emergencial de 27%, valor correspondente a inflação do período sem reajuste no governo Bolsonaro, incluindo revisão em benefícios como auxílio-alimentação, creche e contrapartida em plano de saúde.
Mas a luta por orçamento 2023 deve acontecer primeiro no Congresso Nacional. O Fonasefe deve se reunir ainda essa semana para debater, entre outras questões, um calendário de atividades unificado do funcionalismo para o próximo período. Mais informações seguirão sendo divulgadas em nossas redes sociais.