Repúdio aos assassinatos de trabalhadores rurais

Ao negar recursos para a Reforma Agrária, o governo Dilma está estimulando ainda mais a violência no campo. Já são inúmeras denúncias de assassinatos encomendados por latifundiários. Em outubro do ano passado, o trabalhador rural sem terra José Amaro da Silva desapareceu na zona da mata de Pernambuco, quando saia do acampamento do MST.

Em 23/03, Antônio Tiningo foi assassinado em uma emboscada quando se dirigia para o acampamento da fazenda Açucena, no agreste pernambucano. No dia 2/04, Pedro Bruno foi morto no engenho Pereira Grande, município de Gameleira (PE). A tensão no campo tem se agravado e há muito deixou de ser um assunto de polícia e se transformou em uma questão política. Somente entre 2001 e 2011, foram 405 assassinatos. Ano passado foram 29 lideranças mortas, entre sem-terras e indígenas.

Fonte: EG 440

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