Na volta do recesso, veja como votam e pressione deputados da Comissão Especial da PEC 32

Frente Parlamentar Mista do Serviço Público disponibiliza ferramenta onde parlamentares podem ser cobrados a dar um voto contra a reforma Administrativa. Deputados alertam que pressão é fundamental para que proposta seja derrotada. Acesse agora

Na volta do recesso, veja como votam e pressione deputados da Comissão Especial da PEC 32

Condsef/Fenadsef

Com a volta do recesso parlamentar na próxima semana, a pressão junto aos deputados e deputadas membros da Comissão Especial que discute a reforma Administrativa (PEC 32/20) será fundamental. A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público colocou no ar em sua página o “Observatório do Parlamento”. É uma ferramenta que aponta um raio-x de como votam deputados membros da Comissão Especial. Para os que votam a favor da PEC 32 e os indecisos, é possível ir até o parlamentar nas redes sociais e buscar convencê-lo da importância de dar um voto em defesa dos direitos do povo a serviços públicos. 

Parlamentares já convencidos dos efeitos nefastos da reforma Administrativa na vida dos brasileiros alertam que é justamente o poder de pressão que será capaz de reverter o quadro no Congresso Nacional. O objetivo central é um só: derrotar de vez a PEC 32/20 de Bolsonaro-Guedes. 


Reprodução/Frente Parlamentar Mista do Serviço Público

>> Acesse o Observatório do Parlamento

Ato e audiência com relator da PEC 32

Na quarta, 3 de agosto, a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público tenta confirmar uma audiência com o relator da reforma Administrativa na Comissão Especial da Câmara, deputado Arthur Maia. Servidores devem realizar um ato em Brasília no mesmo dia com intuito de marcar o retorno do recesso parlamentar. 

A partir da próxima semana, a PEC 32 volta a ser analisada na comissão especial da Câmara. A proposta é o eixo principal da luta dos servidores porque não só destrói as carreiras dos trabalhadores como destrói o serviço público em si, afetando toda a população, em especial a mais pobre, que depende dos serviços públicos.

18 de agosto: greve geral do setor público 

Um encontro virtual nacional com mais de 5 mil inscritos aconteceu nessa sexta-feira, 30. Na quinta, 29, uma live com participação de representantes das onzes centrais brasileiras, movimentos representativos de servidores de todas as esferas, além de parlamentares de diversos partidos mostrou a força da mobilização e unidade em torno do objetivo de derrotar a PEC 32/20 no Congresso.

O dia 18 de agosto está apontado como dia de greve geral de servidores federais, estaduais e municipais de todo o país. Essa é uma das propostas do Fórum das Centrais Sindicais para combater a reforma Administrativa, mais um ataque do governo Bolsonaro à classe trabalhadora e ao povo.

Assembleias na base de cada categoria deverão começar a ser convocadas e realizadas imediatamente. O objetivo é dialogar com os servidores, aprovar e organizar a greve geral do setor público. 

Para Pedro Armengol, diretor da Condsef/Fenadsef e também da CUT, “a intenção principal da PEC 32 é tirar pessoas – os pobres – do orçamento, com o argumento de que é necessário ‘desinchar o Estado’, mas que na verdade, só reduz a capacidade de investimento em políticas públicas voltadas às áreas essenciais, justamente as que mais a população precisa”. 

Como as reformas Trabalhista e da Previdência, a reforma Administrativa é apenas mais uma desculpa para transformar o que são direitos constitucionais da população brasileira em lucro nas mãos de poucos. “É uma falta de humanidade querer impor essa doutrina em um país com milhões de desempregados, outros milhares sem ter sequer o que comer ou onde morar”, acrescenta Armengol.

Com informações da CUT Nacional

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