Maioria do Executivo aceita proposta de 9% de reajuste e inicia campanha salarial 2024
Ao aprovar a proposta de reajuste emergencial todos apontaram a necessidade de garantir que o orçamento da União para 2024 encare e busque alternativas que consigam dar conta dos complexos e diversos problemas que o setor público acumula
Condsef/Fenadsef
Por unanimidade, a maioria dos servidores do Executivo Federal referendou em plenária nacional da Condsef/Fenadsef, realizada via Zoom nessa sexta-feira, 17, a proposta do governo de reajuste emergencial para o conjunto da categoria. Com participação expressiva de representantes de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, a categoria reafirmou o que as assembleias por local de trabalho já haviam apontado. A Condsef/Fenadsef representa 80% dos servidores do Executivo. A proposta do governo de 9% na remuneração total, a partir de 1º de maio, a ser pago em junho, contempla servidores ativos, aposentados e pensionistas da Lei 8.112/90.
Campanha Salarial 2024 já começou
Além disso, o governo propôs acréscimo de R$200 no auxílio-alimentação que passa dos atuais R$458 para R$658. O valor, no entanto, segue sendo o mais defasado entre os Três Poderes. A demanda por isonomia no valor dos benefícios, inclusive, vai continuar na pauta de reivindicações da categoria para a campanha salarial 2024 que já começou a ser construída, além de outras prioridades. Ao aprovar a proposta de reajuste emergencial todos apontaram a necessidade de garantir que o orçamento da União para 2024 encare e busque alternativas que consigam dar conta dos complexos e diversos problemas que o setor público brasileiro acumula.
Nessa proposta do governo ainda estão incluídos também itens sem impactos remuneratórios como a revogação de atos administrativos prejudiciais a servidores e serviços públicos. O governo ainda se compromete a retomar as mesas setoriais de negociação com as diversas carreiras do Executivo.
Foco no Congresso Nacional
Com a aprovação do reajuste emergencial terá início uma importante corrida contra o tempo para os servidores do Executivo. As entidades representativas da categoria devem, num primeiro momento, cobrar urgência para que o governo encaminhe dois projetos de lei ao Congresso Nacional. Um deles será necessário para alterar a previsão orçamentária no Anexo V, item 5.1, da Lei Orçamentária Anual. A partir desta alteração é que será possível a tramitação de outro Projeto de Lei que vai tratar diretamente do reajuste salarial, considerando os limites orçamentários e jurídicos. O objetivo é que ambos sejam aprovados se possível já em abril.
Apesar de estar claro para a categoria que o percentual apresentado pelo governo não é o ideal para corrigir as perdas salariais acumuladas nos últimos sete anos, esse é um importante passo em direção a correção dessas distorções. Só nos quatro anos de governo Bolsonaro, onde pela primeira vez em pelo menos vinte anos, servidores não tiveram nenhuma reposição em suas remunerações, as perdas chegaram a 27%.
“A conclusão desse processo de negociação que garante esse reajuste emergencial é de fato importante”, pontou o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. “Mas sabemos que para combater os efeitos do desmonte sofrido pelos serviços públicos e sentido pelos servidores, especialmente nos últimos anos, será necessária muita mobilização, muito debate e também muita luta, por isso, já começamos a trilhar esse caminho desde já”, destacou.
Qual a dificuldade pleiteando para negociações dos planos de carreira muito casos no executivo do contracheque complementos para salário mínimo como uma grave distorções uma parte dos servidores de apoio, também nivel intermediários qual dificuldade levando para correção a mesa nacional de negociações como grave problema dos antigos planos do executivo PEGPE pelo Sindsep, Condsep ninguém lembra dessa distorções históricas graves pleiteando as correções nas tabelas salariais do poder executivo, incluindo na proposta de campanha salarial 2024 incuindo essa sugestão aberturas de novos concursos pelo governo preenchendo as vagas por aposentadorias.