Greve dos empregados da Ebserh começa com audiência de mediação no TST

Assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef destaca que a empresa protocolou uma reclamação pré-processual, mas que isso não inviabiliza a adesão à greve

Condsef/Fenadsef

A partir desta segunda-feira, 6, os empregados e empregadas da Ebserh em todo o Brasil iniciam uma greve da categoria em busca de avanços nas negociações do ACT 2024/2025. O diálogo com a direção da empresa chegou a um impasse.

Na mesma segunda, a partir das 9h30, a Confederação deve participar de uma audiência de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), solicitada pela direção da empresa. A assessoria jurídica da Condsef/Fenadsef destaca que a empresa protocolou uma reclamação pré-processual, mas que isso não inviabiliza a adesão à greve. “Caso a reunião traga novas informações ao processo, a categoria estará preparada para realizar assembleias e debater sobre o resultado da audiência no TST”, informou Sérgio Ronaldo.

Greve já conta com 17 estados e o DF

Em Santa Catarina a greve teve início em 2 de maio. No Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe e Tocantins a paralisação terá início na segunda, 6.

Na reunião de devolutiva realizada na terça-feira, 30, a direção da empresa apresentou um novo índice de 2,50% como alternativa à proposta de índice de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria. 

A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores.

Até o dia 6 de maio a empresa se comprometeu a tentar um novo diálogo com a Sest com intuito de buscar uma melhora no percentual apresentado. Neste caso, um novo posicionamento dos trabalhadores pode ser até mesmo avaliado no próprio dia 6.

A categoria classifica o percentual como “assédio econômico” e deixa um recado para a empresa: 2,50% não dá nem para o café. Use a #AssédioEconômicoNão nas redes sociais e marque a empresa.

Somos Ebserh. Somos SUS. Somos fortes! 

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