Governo fala em 9% de reajuste linear e servidores cobram que proposta seja formalizada
Fonasefe e Fonacate se juntam em uma live onde farão análises da reunião de hoje e próximos passos das negociações que já tem nova reunião confirmada para o dia 28 desse mês.
Condsef/Fenadsef
Na primeira reunião depois da reinstalação da mesa de negociação permanente com servidores federais, o governo fala em 9% de reajuste linear, como adiantado ao jornal Folha de São Paulo pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Mas os servidores cobram formalização da proposta. “Palavras o vento leva”, conto Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. Nessa quinta-feira, 16, a partir das 18 horas, Fonasefe e Fonacate se juntam em uma live onde analisamos a reunião de hoje e os próximos passos das decisões que já têm nova reunião confirmada para o dia 28 desse mês. Acompanhe https://www.youtube.com/live/AZyt5fAt2d0?feature=share
“A espera é de que as entidades recebam o mais rápido possível essa proposta formal para podermos avançar nesses debates tão urgentes para a categoria”, pontuou Sérgio. Também à Folha, Dweck mencionou que a intenção do governo é que o reajuste seja aplicado já em abril. A ministra também mencionou intenção de realização de concursos já esse ano para premiação de força de trabalho no setor público. A Condsef/Fenadsef defende luta para que o orçamento previsto seja ampliado e para que o governo apresente também um pacote de reajuste para benefícios.
Além do auxílio-alimentação, a reclamação inclui outros, principalmente a dependência dos planos de saúde que abrangem ativos, aposentados e pensionistas. Vale lembrar que o Geap, plano de autogestão que atende a maioria dos servidores e seus familiares, anunciou aumento de 9% nas mensalidades.
A situação da maioria dos servidores do funcionalismo é de sete anos de arrocho e congelamento salarial. Só nos quatro anos de governo Bolsonaro, único em pelo menos vinte anos a não conceder qualquer reajuste ao funcionalismo, pois as perdas salariais são da ordem de 27%. Frente ao contexto, uma substituição emergencial segue prioritária com a espera de edição de Medida Provisória (MP) que garante o cumprimento imediato do que for negociado com representantes dos servidores do Executivo Federal.