Em defesa dos servidores e do serviço público:

Menos
de 72 horas depois que os servidores aceitaram a proposta do Ministério de
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o governo rompe acordo e tenta adiar
para agosto de 2016 o reajuste de 5,5% previsto para janeiro. Ainda na linha de
jogar nas costas dos servidores a conta da crise, o governo quer retirar o abono
permanência e suspender a realização de novos concursos públicos. A reação dos servidores
ao pacote de maldades anunciado dia 14 de setembro pelos ministros da Fazenda,
Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, só pode ser o fortalecimento
das mobilizações pelo atendimento das reivindicações da Campanha Salarial 2015.

É
hora de construir a maior unidade da categoria e, se necessário, deflagrar uma
greve geral do funcionalismo para exigir da presidente Dilma Rousseff o
cumprimento do acordo e o atendimento das reivindicações. Neste sentido, todas
a direção do Sindsep-DF está convocada a realizar em todos os locais de
trabalho assembleias para informar o cenário que se formou e convocar os
servidores a integrarem as atividades organizadas pelo sindicato, Condsef e CUT
em defesa dos servidores e do serviço público. A começar pela
assembleia-geral do Sindsep-DF nesta
quinta-feira, dia 17/09, às 12h30, no Espaço do Servidor
, a qual irá
discutir e definir ações de mobilização contra o pacote de maldades do governo
e pelo cumprimento dos acordos.

Também
é importante que os servidores públicos federais se unam aos demais
trabalhadores para lutar contra a política econômica atual que, na prática, só
provoca recessão, desemprego, alimenta a especulação financeira e direciona
recursos para que sejam cumpridas as metas do superávit primário, que em vez de
supostamente equilibrar as contas públicas, conforme pregam os porta-vozes do
sistema financeiro, aumenta o rombo da dívida pública.

Vale
ressaltar que a intenção do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao adiar o
reajuste dos servidores de janeiro para agosto do próximo ano, é retirar do
bolso da categoria R$ 7,1bilhões, recurso que representa um confisco de cerca
de 20% dos salários. A medida é inaceitável não apenas pela quebra do acordo
com o funcionalismo, mas principalmente porque a conta da crise não pode ser
paga pelos trabalhadores.

Neste
sentido, é urgente e necessário dizer NÃO às medidas anunciadas porque
representam um ataque ao povo, aos trabalhadores e ao serviço público da
qualidade, à medida que preveem cortes de investimentos em áreas como Saúde (R$
3,8 bi), Previdência e em programas como Minha Casa Minha Vida.

É
hora é de concentrar forças na defesa das reivindicações da categoria. Portanto,
todos à assembleia-geral do Sindsep-DF!

Não ao
confisco salarial dos servidores federais!

Não ao
pacote de maldades do governo!

Em defesa
dos servidores e do serviço público! Pelo cumprimento do acordo!
 

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