É hora de ir para a rua
O governo conseguiu uma unanimidade: 100% dos servidores federais estão indignados com o tal 0,1%. E não é para menos. De 1995 até hoje, a defasagem salarial do pessoal do Plano de Classificação de Cargos (PCC) chega a 144%, conforme cálculos do Dieese. Mesmo carreiras que tiveram alguma recomposição no período jamais imaginaram que receberiam esse tratamento desse governo.
A que atribuir tal situação, senão à completa subordinação ao FMI? Para quem ainda tem dúvida disso, basta verificar os números: o superávit primário, somente no mês de janeiro, foi de R$ 11 bilhões, o maior da história. Os lucros dos bancos em 2004 foram recordes: Itaú 20% (R$ 3,78 bilhões), Bradesco 32,7%. E o governo ainda fala em dar “autonomia” ao Banco Central, privatizar o Instituto de Resseguros do Brasil e fazer nova “reforma” da previdência!
Não está claro que essa política está empurrando o Brasil à destruição e, na primeira fila, os serviços públicos e os servidores?
Está em nossas mãos defender nosso salário. Não podemos ficar na esperança de resolver “internamente ao nosso Órgão”. Mesmo as mesas setoriais e os planos de carreira parciais só resultarão em benefícios para os servidores se o governo for encostado na parede por nossa mobilização. É isso que a Assembléia de quinta-feira, dia 10, vai organizar, elegendo delegados para as plenárias da Condsef e dos federais.
Decida já, agora, decida participar dessa Assembléia e comece a se preparar. Convide seu colega e ajude a construir nossa vitória.
A hora é agora
* Plano de Carreira, já!
* Piso Salarial do Dieese!
* Reconstrução do serviço público!
* Incorporação das gratificações pelo seu maior valor!
* Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas!
* Plano de reposição das perdas salariais de 95 a
2004: 144,79%!
* Concurso público para recompor a força de trabalho no serviço público!
* Defesa da CUT, contra essa reforma sindical do Fórum Nacional do Trabalho (FNT)!
Fonte: EG 136