É hora de aumentar a pressão sobre
o governo e exigir uma resposta à contraproposta do funcion

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Até o momento, o governo não deu nenhuma resposta para a contraproposta do funcionalismo de reajuste de 19,7%, com parcelas fixas de 9,4% para 2016 e 2017. Para enfrentar a inércia e o descaso do governo que – alegando incompatibilidade das agendas do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e da presidente Dilma Rousseff, vem protelando as negociações – o Sindsep-DF convoca toda a sua base a aumentar a pressão e, assim, forçar o governo a atender às demandas dos servidores. Para definir as ações de enfrentamento da postura intransigente do governo que pretende engessar a luta dos servidores com um reajuste escalonado em quatro anos, o sindicato mantém a convocação de assembleia-geral para hoje (quarta-feira), dia 26 de agosto, às 12h30, no Espaço do Servidor, quando serão eleitos os delegados à Plenária da Condsef marcada para a sexta-feira, dia 28. 

Somente a unidade da categoria obrigará o governo a realizar verdadeiras negociações, sem condicionamentos para que sejam firmados acordos. Nós, servidores, não podemos aceitar as imposições do governo para conquistar o reajuste salarial e dos benefícios. Mas, para deixar claro ao governo nossa posição, é preciso antes reafirmar a nossa capacidade de luta. Aliás, mobilização e luta são as palavras de ordem para esta semana, visto que o prazo legal para o envio de propostas ao Congresso Nacional com previsão orçamentária para 2016 se encerra em 31 de agosto. Por isso, nossa proposta é intensificar a mobilização nos locais de trabalho com a realização de assembleias setoriais, atos e paralisações.

Ao mesmo tempo, esclarecemos que o prazo de 31 de agosto não encerra a luta do funcionalismo, pois sabemos que quando quer, o governo encontra saídas para conceder reajustes. Neste sentido, a Condsef mantém também a realização da Plenária Nacional do funcionalismo, dia 28, quando devem ser definidas a estratégia de luta para os próximos dias.

É possível avançar. A unidade dos servidores conseguiu dobrar o governo em alguns itens da pauta de reivindicações. Depois de muitas reuniões com as entidades sindicais, a maioria acompanhada de atos dos servidores, o Ministério do Planejamento propôs reajustar os benefícios da seguinte forma: o auxílio-alimentação teria um aumento de R$ 85,00, passando dos atuais R$373 para R$458; a assistência pré-escolar teria um reajuste de R$ 291,00, passando dos atuais R$ 95,00 para R$ 386,00 no DF; e a contrapartida do governo à saúde suplementar que hoje tem valores que variam entre R$ 82,00 a R$ 167,00, passaria para valores entre R$ 101,00 e R$ 205,00. Além disso, o governo aceitou incorporar aos proventos da aposentadoria a média dos pontos percebidos nos últimos cinco anos das gratificações de desempenho, sendo o pagamento do valor parcelado até 2019. Mas estas conquistas estariam condicionadas à aceitação da proposta de reajuste de 21,3% parcelado quatro anos, a qual já foi rejeitada pelas bases do Fórum dos Federais.

Voltamos a reafirmar que a unidade da categoria é a ferramenta mais eficaz romper com a postura intransigente do governo e exigir o atendimento de nossas reivindicações. Portanto, a participação de cada servidor na assembleia-geral do Sindsep-DF nesta quarta-feira é muito importante para o futuro salarial do funcionalismo.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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