Diário da greve (07/06/2005)

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Funai
Os servidores da FUNAI lutam por um plano de Carreira Indigenista há 14 anos. Essa Luta foi a única forma encontrada para implantar uma política capaz de estruturar um quadro profissionalizado, atendendo as demandas dos povos indígenas, compatível com a responsabilidade e complexibilidade das atribuições da FUNAI.

Lutamos pelo fortalecimento da FUNAI, pelo combate à biopirataria e ao tráfico de sangue Indígena, pela proteção das terras indígenas e pela implantação imediata da Política Indigenista.

No dia 07/06/05, o comando de greve e demais servidores estarão em frente do Ministério da Justiça, com o objetivo de sensibilizar o Senhor Ministro da Justiça para que receba e encaminhe a proposta de reestruturação da FUNAI e do Plano de Carreira Indigenista.

Cultura
Desde o início da greve, a Fundação da Biblioteca Nacional vem mantendo sua paralisação em 100%.

No IPHAM e Fundação Palmares, a greve começou há uma semana. Nesta segunda-feira, 06.06, os servidores decidiram, em assembléia, manter firme sua participação no movimento, com assembléias diárias. Essa decisão se deve à avaliação de que o momento é decisivo e suspender a greve agora seria retroceder no terreno já conquistado.

A greve produziu um avanço na organização e na capacidade de pressão do movimento da Cultura, que, inclusive, vem desenvolvendo articulações no Congresso, por meio do presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Paulo Delgado, e do relator e integrante da mesma comissão, o deputado Gilmar Machado, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, além da audiência com o Presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, em 03.06.

Continuar na greve, fortalecer os canais de negociação, garantir a inclusão da emenda do Plano Especial de Cargos da Cultura na LDO-Lei de Diretrizes Orçamentária e pressionar no sentido de conseguir a Gratificação de Atividades Culturais são os objetivos dos colegas da Cultura.

AGU
A greve se mantém estável desde 30.05, com percentual de adesão, em média, de 90% dos servidores das unidades da AGU em Brasília e Bahia. As demais unidades estão com o indicativo de greve marcado para esta terça-feira, 07.06.

Setores importantes já aderiram ao movimento. O Gabinete do Ministro e a Secretaria-Geral estão fazendo remanejamento de ocupantes de DAS para tentar realizar as tarefas dos grevistas. O setor de Cálculos e Perícias, onde são realizados os levantamentos dos custos das ações de interesse da União, está totalmente paralisado.

A greve cresce para vermos atendida a reivindicação do Plano de Carreira, que até o momento o MPOG não analisou e não encaminhou ao Congresso Nacional.

Ministério da Agricultura
No Ministério da Agricultura, as atividades paredistas começaram com um café da manhã organizado pelos quase 200 grevistas. Além do Sindsep, Ansa (Associação Nacional do Servidores da Agricultura) e Condsef, também estavam presentes a diretoria do Sinpaf (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário) e o deputado federal Wasny de Roure. Às 11h30 uma comissão de servidores (foto) foi recebida pelo Ministro Roberto Rodrigues, que se predispôs a colaborar para o atendimento das reivindicações, fazendo gestões junto aos Ministérios do Planejamento e da Fazenda.

Esta marcada com o Secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, para esta terça ou quarta-feira, uma audiência com o Comando de Greve, na qual também estará presente o deputado Nelson Pelegrino. Mais uma vez, será cobrada a implantação imediata da GDAG (Gratificação de Atividade Agropecuária).

Para esta terça-feira, os companheiros grevistas estão programando um almoço comunitário, no bosque em frente ao Ministério.

Incra
A greve dos servidores do INCRA em Brasília começou nesta terça, dia 06 de junho de 2005. A partir das 10 horas foi realizado um chamamento nos andares 12°, 13°, 15° e 16° e, às 11 horas, instalou-se a assembléia na tenda montada no térreo do prédio da sede.

Mesmo tendo havido problemas com o som, a assembléia foi iniciada com os informes da CONDSEF e do SINDSEP/DF sobre a paralisação nos demais órgãos do DF e em todo Território Nacional. Os servidores do INCRA, durante a assembléia, começaram a formar as comissões de trabalho permanentes da greve, fazendo uma avaliação geral, orientando os colegas sobre os motivos e a importância da greve. As reivindicações da pauta são a Estrutura Organizativa adequada, a recomposição da força de trabalho e a correção das distorções ainda existentes no plano de carreira do INCRA. A falta dessas condições compromete a instituição, o que pode ser demonstrado por seu baixo desempenho, que está abaixo dos 10% em termos de metas físicas e aplicação orçamentária financeira.


Fonte: EG 141


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