Campanha Salarial 2015: Governo continua enrolando e não apresenta proposta
Na
segunda reunião de negociação com a Condsef no dia 20 de maio, o governo voltou
a afirmar que estuda o impacto financeiro para a equalização da tabela salarial
do PGPE e planos correlatos com a Lei 12.277/10 e também para a incorporação
das gratificações com base na média dos últimos cinco anos. Com isso, não
apresentou nenhuma proposta oficial e ainda empurrou as negociações para meados
de junho (acesse o relatório da Condsef aqui).
Em
assembleia realizada no mesmo dia, logo após a reunião no Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), os servidores que compõem a base do
Sindsep-DF ratificou a adesão do DF à greve nacional do funcionalismo a partir
da 2ª quinzena de junho, caso o governo continue a protelar as negociações ou
não apresente uma proposta satisfatória às demandas da categoria. A greve nacional
foi aprovada na Plenária Nacional da Condsef realizada em abril. Uma nova Plenária Nacional da Condsef será
realizada em 30 de maio para avaliar as negociações.
É
importante que os servidores permaneçam unidos em torno da pauta de
reivindicações da Campanha Salarial 2015 para que possam fazer frente à
política do governo de ajuste fiscal (Plano Levy), além dos ataques aos direitos
dos trabalhadores, tais como as Medidas Provisórias 664 e 665 – que dificultam
o acesso do trabalhador a uma série de benefícios previstos na Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) e o Projeto de Lei 4330 (PLC 30/2015) – que amplia as
terceirizações para as áreas fins de uma empresa e precariza ainda mais as
relações de trabalho e salário.
Pois, ao contrário do que dizem o governo, a imprensa, os banqueiros e os patrões, o Brasil não precisa nem de “ajuste fiscal”, nem do PL 4.330, nem das MPs 664-665, nem de OSs. Precisa, sim, de soberania nacional, derrubada dos juros, centralização do câmbio e do fluxo de capitais, taxação das grandes fortunas e heranças e auditoria da dívida pública. E precisa de um serviço público de qualidade, que atenda às exigências da população trabalhadora.
Dia Nacional de Paralisação, em 29 de maio (sexta-feira), com ato em frente ao
Ministério da Fazenda (bloco P), a partir das 10h.
A
Condsef também solicitou ao secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio
Mendonça, que agende reuniões específicas para tratar dos planos de carreira
dos servidores da Funai, da AGU, da DPU e do Arquivo Nacional.
Acompanhe
no nosso site o resultado das reuniões setoriais.
Fonte: Imprensa Sindsep-DF