Assembleia cria comitê para organizar a participação do Sindsep-DF na greve geral de 28 de abril
Em
assembleia do Sindsep-DF realizada na quinta-feira (06/04), os servidores
federais aprovaram a criação de um comitê – formado pela direção e aberto aos demais
filiados ao sindicato – para organizar a participação da categoria na greve
geral convocada pela CUT e demais centrais sindicais para o dia 28 de abril,
contra as reformas previdenciária (PEC 287/2016) e trabalhista (PL 6787/2016) e
a terceirização sem limites (Lei 13.429/2017).
O
secretário-geral do sindicato, Oton Pereira Neves, iniciou a assembleia com
informes sobre a conjuntura política e os ataques aos direitos dos
trabalhadores, em seguida abriu a palavra para a intervenção dos presentes e
deliberação dos encaminhamentos. Na assembleia também foi feita a leitura da
minuta da Nota Repúdio da entidade às declarações recentes do ministro do
Supremo Tribunal Federal – STF, Gilmar Mendes, sobre o Tribunal Superior do
Trabalho – TST, que após discussão foi
aprovada conforme anexo (veja aqui); da orientação da CUT sobre a organização e
mobilização dos trabalhadores para a greve geral (disponível aqui); e
distribuído panfleto com o título “Sindsep-DF consegue na Justiça reduzir
reajuste da GEAP” (leia aqui).
Nas
avaliações dos presentes à assembleia, a principal tarefa do comitê é
intensificar o diálogo para conscientizar e mobilizar a categoria dos sucessivos
ataques ao serviço público, aos servidores e à classe trabalhadora como um
todo. Neves ressaltou que os brasileiros vivenciam o golpe e o estado de
exceção. “Esta é a quarta vez que a elite brasileira tenta implantar o estado
mínimo. Começou com o Sarney, passou pelo Collor e FHC até chegar no golpista
Temer”, afirmou. Para a direção do sindicato, a Emenda Constitucional 95, que
limita os gastos com o povo e libera recursos para os banqueiros; e a
terceirização sem limites que basicamente acaba com os concursos públicos e a
precarização total das relações de trabalho são o verdadeiro objetivo do golpe.
“Para barrar os golpistas, e as reformas da previdência e trabalhista, temos que
ir pra rua reafirmar o Fora Temer! E Nenhum Direito a Menos!”, afirmou
Neves.
Para
esclarecer os servidores sobre os ataques à classe trabalhadora e a necessidade
da greve geral, serão realizadas atividades em cada órgão, podendo ser
assembleia, reunião, debate, ato político, etc. A agenda já conta com uma
reunião na Seção Sindical Resistência, no Ministério do Planejamento (Bloco C),
ao 12h, desta segunda-feira (10/04); e um ato em frente ao Ministério da
Agricultura na terça-feira (11/04), às 10h, contra a terceirização e o desvio
de função de servidores. Também na terça, está marcada reunião do Comitê para
as 18h30, no auditório Francisco Zóccoli (sede do sindicato).
Fonte: Imprensa Sindsep-DF