Ao Sindsep-DF, MGI afirma que proposta de reajuste será sobre a remuneração total do servidor
Em contato por telefone com o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, na manhã deste domingo (19), a secretária-adjunta de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Meri Lucas, esclareceu que a proposta de reajuste de 7,8% incidirá sobre a remuneração total do servidor, ou seja, sobre os demais componentes do contracheque, além do vencimento básico, como por exemplo, nas gratificações de desempenho (GDs).
O aumento foi proposto em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) na manhã da última quinta-feira (16). Além do reajuste salarial, a proposta prevê acréscimo de R$ 200,00 no atual auxílio-alimentação que passará de R$458 a R$658.
Embora a notícia de que o percentual de 7,8% também incidirá sobre as GDs seja positiva, e com certeza será comemorada pelos servidores, na avaliação de Neves, o reajuste ainda está aquém das necessidades da categoria, que enfrenta seis anos de congelamento salarial e perdas que chegam a 27% somente nos últimos quatro anos, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
“De certa forma, é um alívio que o reajuste não seja apenas sobre o VB, que é a menor parte da remuneração da maioria dos servidores do Executivo Federal. Com um reajuste também nas GDs, a distorção salarial entre as carreiras e tabelas salariais que compõem o Executivo não será aprofundada, mas continuará existindo e é preciso começar a discutir formas de sanar este problema”, concluiu o secretário-geral do Sindsep-DF, que acredita ser possível avançar nas negociações para um reajuste salarial maior.
O Sindsep-DF já informou ao secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, as afirmações do MGI, para que possam ser confirmadas na próxima reunião de negociação da MNNP, agendada para o dia 28 de fevereiro.
Outras demandas
Os servidores também querem incluir na pauta da MNNP o aumento da contrapartida do governo ao plano de saúde dos servidores, que também amarga longos seis anos de congelamento. “Embora a contrapartida do governo esteja congelada, os planos têm reajustado seus valores anualmente. A GEAP, que é o plano de autogestão mais utilizado pelos servidores do Executivo, aumentou este ano em 9% o valor de seus serviços. Em 2021, este reajuste foi de 45,58%. Não é preciso ser um matemático para saber que essa conta para os servidores não fecha”, afirmou Neves.
Devemos nos unirmos e cobrar sempre os nossos direitos.
Acho bem merecido esse reajuste salário Executivo principalmente categorias Administrativo q carrega a Maior parte dos serviços da Receita Federal nunca fomos valorizados pelos Gestores. Bom seria q não tivesse aumento planos de saúde q infelizmente muitos servidores nem tão tendo mas acesso devido os aumentos abusivos dos planos de saúde
A iniciativa do governo já é um bom sinal, mas o aumento deveria ser pelo menos cem por cento para corrigir as perdas e um pequeno aumento real.
Precisamos mobilizar mesmo..
Até quando vão nos enrolar com esse aumento capenga.
Estão de palhaçada com os servidores.
Ou aumentam logo ou parem com essas notícias e mais reuniões.
O governo tem de entender que toda a sua arrecadação depende do trabalho dos servidores públicos. Melhorar salários e condições de trabalho dos servidores publicosvreverte não só em melhor atendimento a população e maior produtividade dos servidores, refletindo também no aumento de arrecadação e efetividade das ações do governo!
O aumento da contribuição da contra partida no plano de saúde, deveriam ser o mesmo índice que o governo dá para os planos de saúde?
No momento o aumento de 8% já e um ganho
Porém,eu como aposentada não tenho auxilio alimentação e perco esse reajuste.
Um bom acordo para os aposentados do Executivo e extinção da cobrança da taxa do fator moderador INSS.