A reconstrução dos serviços públicos não pode ter amarras nem gatilhos
Servidores federais, estaduais e municipais se unem e cobram que Senado retire amarras e gatilhos do PLP 93/23 do chamado “arcabouço fiscal”. “Queremos o povo no orçamento”, reforçam as entidades da Aliança das Três Esferas. Confira íntegra
Aliança das Três Esferas
QUEREMOS O POVO NO ORÇAMENTO:
Ao Senado Federal,
O governo que encerrou seu mandato em 31.12.2022 estourou em R$ 749 bilhões a Emenda Constitucional 95/2016 (Teto de Gastos), evidenciando que esse teto é impraticável e deveria ser revogado.
Não se justifica, portanto, a imposição do brutal arrocho fiscal contido no PLP 93/2023 (Novo Arcabouço Fiscal – NAF), que o Senado recebeu da Câmara. Estão na guilhotina:
- reajuste salarial dos servidores, realização de concursos públicos, criação e reestruturação de carreiras;
- complementações da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB);
- Fundo Constitucional do Distrito Federal;
- piso da enfermagem;
- verbas da saúde e educação acima dos pisos constitucionais.
Quem perde é o povo! As emendas parlamentares, por outro lado, estarão garantidas “linearmente”. É uma total contradição com a soberania popular. Chega de enriquecer os super ricos e cortar do povo!
Quem precisa de “Arcabouço Fiscal”?
Não é o povo e nem as finanças públicas. São eles, os mesmos que se beneficiam da taxa de juros mais alta do mundo. São os super ricos e banqueiros, que enchem os bolsos com a dívida pública, que arreganham os dentes para defender algum tipo de “âncora fiscal”. Na prática, ficam limitados os gastos sociais para a produção de “superávits primários” (expressão difícil que significa manter o lucro de quem vive de juros).
Poucos países cometeram o suicídio econômico de aprovar leis com esse conteúdo. São leis que garantem o lucro privado dos magnatas, enquanto jogam nas costas dos trabalhadores as crises e os prejuízos financeiros dessa política: foi assim em 2008, por exemplo.
Quando o mercado financeiro “quebra” eles correm para se socorrer no caixa dos estados e nos bancos centrais. Mas quando um investimento nos serviços públicos ou programa social é anunciado para o povo, para os desempregados, eles urram acusando “a gastança”.
A população precisa de mais e melhores serviços públicos! Passou da hora de dar fim aos privilégios dos super ricos, dos que não trabalham, que só vivem de juros e que em nada contribuem com a economia do país. O crescimento robusto dos gastos sociais e a ampliação dos investimentos públicos são as verdadeiras alavancas para o desenvolvimento, reduzem a pobreza e as desigualdades sociais.
NÃO À AUSTERIDADE FISCAL, ÀS ÂNCORAS E “ARCABOUÇOS!”
RETIREM O POVO DO CALABOUÇO FISCAL!
Assinam:
Confetam, Fenasepe, CNTE, Condsef/Fenadsef, CNTSS, Proifes e CUT
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Somos presenteados pelas as piores coisas prejudiciais não bastam os arrochos nos empõe de surpresas querendo induzirem os erros basta de arrochos contra os servidores civis os aposentados dos serviços públicos contruindo assim uma classe paupérrimas como fazem a classe média os que lutam por dias melhores com dificuldades para levarem alimentos para as nossas familias sofrem do nosso lado justamente porque quando componentes familiares estão desempregados são idosos aposentados recorrem socorrendo os precisam procurar empregos na ajuda com quaisquer que possam imaginarem em uma casa as correrias, os sufocos de quem moram para quem procuram empregos, auxiliando nas passagens dinheiros para alimentação.