O que os servidores exigem do governo Lula:
:: REABERTURA DAS NEGOCIAÇÕES!
:: Planos de carreira já!
:: Novas tabelas salariais!
:: Reajuste do auxílio-alimentação!
:: Reajuste nos valores da assistência à saúde!
:: Paridade ativo-aposentado-pensionista!
:: Contratação dos servidores aprovados em concursos!
:: Data-base para os servidores federais!
Em todo o Brasil, os servidores demonstram sua disposição de luta. A categoria não aceita que o governo Lula chegue ao fim sem atender as reivindicações que tocam a imensa maioria.
Para isso, é necessário reabrir as negociações e não aceitar uma política que diz que tudo já foi resolvido.
Reabrir as negociações. Listar todas as reivindicações pendentes. Definir as principais. Organizar a mobilização para que o governo atenda os servidores. Construir a unidade com os demais trabalhadores por intermédio da CUT. Essa é a tarefa da Condsef.
A luta dos servidores é para exigir do governo a reabertura das negociações e o atendimento das reivindicações. Ela não pode ser desviada para meros “protestos”. Esse debate ocorrerá na próxima plenária da Condsef, dia 24.10.
Associar a defesa do salário à defesa da nação
A plenária da Condsef do dia 24.10 também discutirá o apoio dos servidores ao projeto da Federação Única dos Petroleiros sobre a exploração das gigantescas riquezas do pré-sal. Construído com a CUT e movimento sociais, o projeto defende a volta do monopólio estatal na exploração do petróleo que foi quebrado em 1997 pelo governo FHC.
Dentre outros pontos, o projeto da FUP-CUT estabelece:
Fim das rodadas de licitações e retomada dos blocos petrolíferos que já foram leiloados;
Monopólio estatal na exploração, desenvolvimento, produção, refino, pesquisa e transporte do petróleo bruto e seus derivados, tendo a Petrobrás como executora;
Petrobrás 100% estatal e pública, garantindo também a reincorporação da Transpetro e da Refap e a incorporação da Refinaria Riograndense (antiga Ipiranga), da Refinaria de Manguinhos (RJ) e da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG);
Mudança do papel da ANP, que deixa de ser reguladora do setor e passa a ter a função de fiscalizar as atividades da indústria nacional de petróleo e gás, sobretudo a distribuição.
A defesa do pré-sal para os brasileiros é a defesa da soberania nacional. Vamos nos empenhar na construção da mais ampla unidade nesse movimento. Os recursos do pré-sal devem ficar no Brasil para alavancar os serviços públicos e não para engordar os lucros especulativos das multinacionais.
Brasília, 15.10.09
SINDSEP-DF