Defesa do direito de greve

Governo informa em ato dos servidores que agendou reunião de negociação com a Condsef


Na quinta-feira, dia 12.08, os servidores dos setores que estavam em greve no primeiro semestre deste ano (FNDE, INEP, MMA, IBAMA, Instituto Chico Mendes, Serviço Florestal Brasileiro, INCRA e SPU), e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), único setor que permanece em greve há mais de cem dias, realizaram um ato em frente ao Ministério do Planejamento (bloco K) para cobrar do governo o cumprimento dos acordos, a manutenção da suspensão do desconto dos dias parados e a devolução dos valores deduzidos indevidamente no salário dos grevistas nos meses de abril, maio e junho.

Além da direção do Sindsep-DF, representantes de entidades classistas também marcaram presença no ato, como José Eudes e Cleusa Cassiano, presidente e vice-presidente respectivamente da CUT-DF; Roberto Glauber, diretor Jurídico da Condsef; Jonas Corrêa, da Asibama Nacional; José Parente, da Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra (CNASI); Iriovaldo Antunes, da ASFNDE; Jovina Ramos, da ASSINEP; Érico Grassi, da Assemma; e Juçara Ramos, da Assera-DF.

De maneira inexplicável, o governo não recebeu nenhum dos representantes dos servidores. Mesmo tendo a direção do Planejamento convocado o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva, para negociar com a categoria, este se limitou a informar por telefone ao presidente da CUT-DF que o assunto será tratado em reunião agendada com a Condsef para a terça-feira, dia 17.08, às 18h.

Diante da situação e por sugestão do presidente da CUT-DF, os servidores presentes acataram suspender o ato e realizar uma vigília no dia da reunião de negociação. Também aprovaram solicitar à Condsef que convoque uma reunião antes do dia 17, com a presença de representantes da CUT-DF, Sindsep-DF e de todos os setores que participaram da greve, para discutir os parâmetros da negociação com o governo.

Os servidores decidiram que não abrem mão de iniciar a discussão com o Planejamento mantendo as condições já estabelecidas no Decreto 5.500/05, o qual determina que a compensação dos dias parados seja realizada sem qualquer prejuízo na remuneração dos servidores e dá a cada pasta autonomia para negociar com os grevistas um plano de reposição de trabalho.

Fonte: EG 384





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