Setembro Amarelo: Por um Estado que garanta mais e melhores serviços públicos

No mês de prevenção ao suicídio, o Sindsep-DF reafirma seu compromisso político ao lado da população trabalhadora brasileira, principal usuária dos serviços e políticas públicas universais e gratuitas relacionadas ao direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer e à cultura, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, às políticas socioassistenciais distributivas de renda, ao acesso à moradia, à segurança alimentar e nutricional, entre outros.

Também reafirmamos nossa luta permanente pela manutenção e ampliação das conquistas trabalhistas que garantem estabilidade, saúde e segurança no trabalho, jornadas de trabalho adequadas, descanso remunerado, proteção contra demissões arbitrárias, entre outras, e que, igualmente, constituem parte indissociável dos indicadores de qualidade de vida e bem-estar da população.

A proteção dos direitos sociais e das políticas públicas voltadas à erradicação da miséria e das desigualdades sociais, ao lado da promoção de relações de trabalho mais justas e democráticas são, portanto, elementos materiais indispensáveis ao combate ao adoecimento mental da população trabalhadora brasileira.

Nesse contexto, é inegável que o capital financeiro – que tem como um dos seus alicerces a superexploração da mão de obra e a captura da riqueza socialmente produzida – tem precarizado cada vez mais as condições de vida e as relações de trabalho, situação que no Brasil foi aprofundada pelas reformas “antipovo” (trabalhista e previdenciária), pelo sistema de terceirização, pelas políticas fiscal e monetária e por anos de destruição dos serviços e órgãos públicos promovida pelos governos do golpista Temer e do genocida Bolsonaro.

Considerando que os problemas de saúde mental resultam também de projetos políticos, seguiremos trabalhando para que o governo cumpra com suas promessas de campanha e coloque o “pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”. Isso significa que o orçamento federal deve priorizar as necessidades dos trabalhadores e das trabalhadoras do País, que elegeram mais e melhores serviços e políticas públicas, redes de proteção e de suporte comunitário.

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